Madeira apreendida foi doada para instituições e projetos sociais em Novo Airão, no Amazonas.
No final de dezembro, durante a fiscalização de rotina no Parque Nacional de Anavilhanas, agentes do ICMBio, com apoio da Polícia Militar do Amazonas, encontraram 10m³ de madeira serrada e árvores de grande porte cortadas no interior da unidade de conservação (UC), região do Rio Apuaú, no município de Novo Airão. Foram danificados cerca de 50 hectares de florestas devido a exploração ilegal de madeira na UC.
Os madeireiros foram flagrados em plena atividade, derrubando as árvores e desdobrando a madeira. Os dois responsáveis pelo crime ambiental foram autuados pelo ICMBio e as multas aplicadas somam R$ 24mil.
Além das sanções administrativas de multa, apreensão de equipamentos e produtos do ilícito, os responsáveis pelos danos ao Parque Nacional de Anavilhanas responderão por seus atos na esfera judicial, nos termos da Lei dos Crimes Ambientais, nº 9605/98.
A madeira apreendida foi doada para instituições e projetos sociais do município de Novo Airão, e ao invés de gerar lucro ilícito para os infratores, o produto do crime irá beneficiar a comunidade local.
“O ICMBio apoia as comunidades do entorno do parque com iniciativas de turismo sustentável de base comunitária, realiza ações de educação ambiental e o monitoramento da pesca junto com as populações tradicionais do entorno, tendo em vista o desenvolvimento socioambiental, e não tolera atividades ilícitas na UC”,
explica o chefe do NGI Novo Airão, Huelinton Ferreira.
O Parque Nacional de Anavilhanas é um dos principais destinos turísticos da região de Manaus.Situado no baixo Rio Negro, a uma distância de 120km da capital amazonense, a UC protege mais de 350 mil hectares de floresta amazônica e está sob responsabilidade do Núcleo de Gestão Integrada do ICMBio em Novo Airão, o qual também administra outras três UC federais: Parque Nacional do Jaú, Reserva Extrativista do Rio Unini e a Reserva Extrativista do Baixo Rio Branco-Jauaperi.