Estudantes paraenses publicam artigo científico sobre tamanho da degradação florestal na Ilha de Caratateua

A pesquisa foi feita por meio de técnicas de análise de imagens de satélite, como o geoprocessamento e o sensoriamento remoto.

O Programa Forma Pará, coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), tem gerado resultados em todo o Estado. Na Fundação Escola Bosque Eidorfe Moreira (Funbosque), alunos do curso de Tecnologia em Geoprocessamento lançaram um artigo científico visando medir o tamanho da degradação florestal na Ilha de Caratateua (Outeiro), além de divulgar meios de intervenção para este problema.

Com o título ‘Estimativa e implicação do déficit da cobertura florestal na ilha de Caratateua na Amazônia paraense por técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto’, o artigo foi publicado na revista Caderno Pedagógico, que atualmente está classificada como um periódico de excelência internacional pelo Índice Qualis da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Foto: Divulgação

Um dos autores envolvidos na realização do artigo, o aluno Rodrigo Soares, esclareceu que a pesquisa foi feita por meio de técnicas de análise de imagens de satélite, como o geoprocessamento e o sensoriamento remoto. A partir das imagens, registradas entre 1986 e 2023, foram obtidos dados sobre o solo, cobertura vegetal de toda a área florestal da ilha e o crescimento populacional desenfreado, que vem acarretando problemas para todo o ecossistema local.

Rodrigo pontuou a importância de tratar sobre a questão da degradação ambiental para que se tenha uma reflexão de medidas que busquem solucionar esta problemática.

Foto: Divulgação

O aluno Douglas Souza afirmou que o artigo surgiu da necessidade de produzir algo voltado para preservação ambiental na Ilha de Caratateua. Ele informou que durante o curso de Tecnologia em Geoprocessamento foram ofertadas uma série de disciplinas direcionadas para as áreas que estão precisando de profissionais no mercado de trabalho, como cartografia temática, branco de dados e programação. “Eu já sou formado na área de Gestão Ambiental. Então, eu vi nessa graduação uma oportunidade de poder potencializar minha vida profissional”, acrescentou Douglas.

Segundo o professor e coordenador, Paulo Melo, o curso de Tecnologia em Geoprocessamento formará profissionais capacitados para atuarem na gestão e planejamento ambiental dentro e fora do Pará. Ele afirma que a graduação já tem gerado resultados excepcionais. “Os alunos estão realizando os seus estágios profissionais em instituições de renome e têm participação em grupos de pesquisas da faculdade e participado de publicações de artigos científicos em revistas indexadas pela CAPES”, concluiu o professor.

O curso de Tecnologia em Geoprocessamento, oferecido pelo Programa Forma Pará na Fundação Escola Bosque Eidorfe Moreira (Funbosque) é ofertado na modalidade intensiva com duração de três anos. Atualmente, a graduação conta com um total de 22 alunos matriculados no quinto período letivo. 

*Com informações da Agência Pará

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Povo Juma luta para sobreviver em meio a invasões e desmatamento no sul do Amazonas

Avanço do desmatamento na região preocupa indígenas Juma, que quase foram exterminados em 1964.

Leia também

Publicidade