4 curiosidades peculiares sobre os bichos-preguiça

O professor Marcelo Gordo, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), comenta sobre algumas das características únicas dos bichos-preguiça.

Foto: Reprodução/Amazon Sat

O bicho-preguiça é um dos animais mais icônicos da fauna brasileira, conhecido por seu ritmo de vida lento e tranquilo. No entanto, esse mamífero reúne uma série de curiosidades peculiares que demonstram sua impressionante adaptação ao ambiente.

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O professor Marcelo Gordo, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), revelou algumas dessas peculiaridades ao Portal Amazônia:

É um animal caseiro?

Um mito comum é que os bichos-preguiça vivem apenas em uma única árvore. Na realidade, eles percorrem um circuito entre várias árvores ao longo do tempo.

“Elas possuem uma área de vida, onde passam um tempo em uma árvore, depois se deslocam algumas dezenas de metros para outra, e assim sucessivamente, retornando às anteriores depois de um período”, esclarece o professor.

Sobrevivência

Uma das principais adaptações dos bichos-preguiça é seu baixo gasto energético. Para conservar energia, eles dependem do calor do sol para regular a temperatura corporal, reduzindo o consumo de energia interna.

Essa estratégia permite que a preguiça sobreviva com uma dieta baseada principalmente em folhas, que possuem baixo teor calórico.

Foto: Reprodução/Amazon Sat

Diferenças

Outra curiosidade destacada por Marcelo é a diferença física entre machos e fêmeas do gênero Bradypus, conhecido como preguiça-comum.

“Os machos possuem uma mancha alaranjada nas costas, enquanto as fêmeas não. Não sabemos exatamente para que serve essa mancha, mas provavelmente tem função na comunicação entre os indivíduos da espécie”, explica.

Os bichos-preguiça bebem água?

A hidratação da preguiça também é um fator interessante. Como sua alimentação é composta majoritariamente por folhas, grande parte da água que consome provém desse alimento.

“A base da dieta da preguiça é a folha, e ela tem muita água. Praticamente toda a hidratação desse animal vem dessa fonte”, afirmou o professor.

Além disso, esses animais também podem beber água de outras formas, como lambendo gotas de chuva que escorrem pelas folhas ou se acumulam em sua própria pelagem.

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