Seja a aparência ou por características únicas, estes animais também merecem destaque.
A Amazônia, maior floresta tropical do mundo, é a casa de diversos animais mundialmente conhecidos, como a onça e o boto. Devido ao seu tamanho, no entanto, é também o lar de animais, digamos, esquisitos. Seja a aparência ou por características únicas, estes animais também merecem destaque.
O Portal Amazônia selecionou cinco exemplos, entre eles. Confira:
Poraquê
O Electrophorus electricus, ou poraquê, é popularmente conhecido – e temido – como peixe-elétrico. Seu tamanho também assusta, uma vez que chega a mais de 2 metros de comprimento, além de pesar cerca de 20 quilos. Ele possui a capacidade de produzir uma descarga elétrica de até 600 Volts por meio dos eletrócitos (células musculares modificadas) e é com a ajuda delas que ele sabe se localiza e consegue encontrar comida.
Foto: Divulgação
Matá-matá
Parece um dinossauro, mas não é. O mata-mata (Chelus fimbriata) é um quelônio característico pela forma de seu casco, com pontas afiadas. É encontrado em todo o Norte da América do Sul até a Amazônia. Sua carapaça é cheia de ondulações e pontas. Pode ser encontrado em áreas de igapó e açudes e sua alimentação é prioritariamente de peixes. De acordo com pesquisas realizadas no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), esta é uma espécie muito rara e pode ser vista no Bosque da Ciência do Instituto em Manaus.
Parece um dinossauro, mas não é. O mata-mata (Chelus fimbriata) é um quelônio característico pela forma de seu casco, com pontas afiadas. É encontrado em todo o Norte da América do Sul até a Amazônia. Sua carapaça é cheia de ondulações e pontas. Pode ser encontrado em áreas de igapó e açudes e sua alimentação é prioritariamente de peixes. De acordo com pesquisas realizadas no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), esta é uma espécie muito rara e pode ser vista no Bosque da Ciência do Instituto em Manaus.
Foto: Fabio Cunha/Inpa
Perereca de vidro
A Hyalinobatrachium iaspidiense, conhecida como perereca de vidro por sua pele transparente, foi descoberta por pesquisadores na área da Cachoeira da Onça, em Presidente Figueiredo, no Amazonas, em 2002. Frágil, este anfíbio chega a apenas 24 milímetros de comprimento quando adulto. Gosta de sair à noite e se alimenta principalmente insetos. Seus inimigos são aranhas e cobras.
Jequitiranabóia
O inseto é estranho e conhecido em inglês como cabeça de amendoim. A aparência do jequitiranabóia (Fulgora laternaria) é um mecanismo de camuflagem. É inofensivo e chega a medir entre seis e sete centímetros. A envergadura nas asas, que asas possuem manchas parecidas com os olhos de coruja, pode chegar a medir o dobro. Para os pesquisadores sua cabeça imita a de um lagarto para fugir de predadores curiosos. Há quem ache parecido com um jacaré.
O inseto é estranho e conhecido em inglês como cabeça de amendoim. A aparência do jequitiranabóia (Fulgora laternaria) é um mecanismo de camuflagem. É inofensivo e chega a medir entre seis e sete centímetros. A envergadura nas asas, que asas possuem manchas parecidas com os olhos de coruja, pode chegar a medir o dobro. Para os pesquisadores sua cabeça imita a de um lagarto para fugir de predadores curiosos. Há quem ache parecido com um jacaré.
Urutau ou mãe-da-lua
Esta ave é um dos mestres na arte da camuflagem na floresta. É uma ave versátil e pode ser encontrada desde o México até o Sul do Brasil. Atualmente, são conhecidas cinco espécies de urutaus distribuídos em todo o País. Outras duas novas espécies estão em processo de descrição científica, uma delas na Amazônia. O pássaro possui hábitos exclusivamente noturnos, não faz ninhos, prefere caçar voando ao entardecer, e capturar insetos em pleno voo. Seu canto varia de longos e finos assovios a gritos guturais, e pode ser assustador à noite, por isso gera muitas lendas sobre sua aparição.
Esta ave é um dos mestres na arte da camuflagem na floresta. É uma ave versátil e pode ser encontrada desde o México até o Sul do Brasil. Atualmente, são conhecidas cinco espécies de urutaus distribuídos em todo o País. Outras duas novas espécies estão em processo de descrição científica, uma delas na Amazônia. O pássaro possui hábitos exclusivamente noturnos, não faz ninhos, prefere caçar voando ao entardecer, e capturar insetos em pleno voo. Seu canto varia de longos e finos assovios a gritos guturais, e pode ser assustador à noite, por isso gera muitas lendas sobre sua aparição.
Foto: Divulgação/Musa