Comitê de Meio Ambiente discute ocupações irregulares em florestas do Acre

Equipes do governo do Acre estão em campo monitorando a situação considerada de alta criticidade

Em reunião realizada nesta segunda-feira (22), representantes das mais de dez instituições que compõem o Comitê de Ações Integradas de Meio Ambiente discutiram a situação das ocupações irregulares nas florestas estaduais do Acre. As invasões nas florestas, especialmente na Floresta Estadual do Antimary e Floresta Estadual do Afluente, vêm sendo tratadas como prioridade nas missões integradas contra crimes ambientais.
Foto: Cleiton Lopes/Secom-AC

Estão sendo realizadas constantes missões, com equipes em campo por via terrestre e também aérea. De acordo com a diretora executiva da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Vera Reis Brown, depois da criação do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), em 2019, houve uma significativa melhora nas condições de monitoramento.

O uso dos dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e de novas ferramentas de geotecnologias, como a interpretação das imagens dos satélites Sentinel 2, LandSat e Cbers, estão entre os principais destaques nesse avanço.

Durante a reunião foram repassadas as informações obtidas por meio do monitoramento das áreas com ocupações irregulares. Diante da situação considerada de alta criticidade pelos participantes do encontro, as missões integradas continuarão a ser intensificadas.

As missões integradas são realizadas em todas as florestas, no Parque Estadual Chandless e na Área de Relevante Interesse Ecológico Japiim Pentecoste, reunindo equipes da Sema, Imac, Polícia Civil e Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) da PMAC, com o apoio da Força Nacional.

Além da Força Nacional, as instituições federais parceiras são o Exército Brasileiro, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF).

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