Amapá terá sistema para controle de produtos florestais

Nesta quinta-feira (16) o diretor-presidente do Instituto Florestal do Amapá (IEF), Marcos da Silva Tenório, reuniu-se com equipe para discutir sobre a formação de um Grupo de Trabalho que irá tratar especificamente de assuntos relacionados à questão florestal no Amapá. A criação do grupo foi determinada pelo governador Waldez Góes, por meio do decreto 0612 de 23 de Fevereiro de 2016.

Uma das demandas do Grupo de Trabalho será o aperfeiçoamento do Sistema de Rastreamento de Produção Florestal Madeireira e Subprodutos no Estado do Amapá. O mecanismo faz parte do Sistema Nacional de Controle da Origem e dos Produtos Florestais (Sinaflor), desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e irá rastrear toda cadeia produtiva de madeira no estado.

Foto: Divulgação/Secom
“O sistema foi criado pelo Ibama, mas será operado pelo Governo do Estado para garantir um trabalho direcionado às necessidades do Amapá. Por meio dele, poderemos realizar um controle sobre a produção madeireira local e divulgar informações tanto para os órgãos públicos quanto para a sociedade civil”, afirmou Tenório. O gestor ainda explicou que “o aperfeiçoamento trará um sistema mais moderno, que oferecerá maior segurança e transparência”.

O Grupo de Trabalho deverá, ainda, criar procedimentos legais relacionados à utilização do produto florestal madeireiro e seus subprodutos, como carvão, lenha e produtos artesanais, bem como desenvolver modelos de fiscalização que ofereçam segurança tanto ao empreendedor quanto a quem fiscaliza a produção.

“A ideia é acompanhar todo o processo de produção da madeira e seus subprodutos, pois queremos estabelecer um mecanismo de controle que trará credibilidade ao setor florestal e, como consequência, um maior número de investidores”, finalizou.

O Sinaflor

O Sistema Nacional de Controle da Origem e dos Produtos Florestais visa controlar a origem da madeira, do carvão e de outros produtos florestais. O monitoramento ocorre desde as autorizações de exploração até o transporte, armazenamento, industrialização e exportação. A plataforma será implantada de forma gradativa, a previsão é que seja utilizada em todas as unidades da federação até janeiro de 2018.

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