Os dados, analisados pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), são baseados em um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Os alertas de desmatamento no estado do Acre reduziram mais de 77% em maio deste ano. Os dados, analisados pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), órgão ligado à a Secretaria do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), são baseados em um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O estudo aponta que em maio de 2023 foram emitidos alertas em uma área de 6,45 Km², sendo que no mesmo período do ano passado havia sido 27,73 Km², ou seja, uma redução de 77,7%.
Redução nos cinco primeiros meses do ano
Houve ainda redução nos cinco primeiros meses do ano. Os resultados mostram que em 2023 houve 2.030 hectares com alertas de desmatamento, no mesmo período de 2022 havia sido atingida uma área de 4.443 hectares. Os números apontam uma diminuição de 54%.
Focos de queimadas
Os focos de queimadas também apresentaram queda em maio. O levantamento realizado pelo Cigma identificou que de 1 a 31 de maio deste ano o Acre teve apenas oito focos. No mesmo período em 2022 houve 33, ou seja, 75% a menos.
A secretária do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas, Renata Souza, disse que o governo tem realizado ações para coibir os ilícitos ambientais junto aos órgãos de Comando e Controle: “Estamos com uma ação contínua e fortalecida junto ao Imac, BPA e demais instituições traçando diretrizes, estratégias, metas e ações para atuar no combate ao desmatamento e queimadas. Temos uma Sala de Situação e retomamos com o Comitê de Ações Integradas de Meio Ambiente com a finalidade de promover a integração de políticas públicas e ações de enfrentamento aos ilícitos ambientais”.
A gestora acrescentou ainda que o trabalho das equipes da educação ambiental é de fundamental importância.
“Estamos reestruturando a educação ambiental na Semapi e Imac, junto ao presidente, André Hassen. Estamos levando informação e alternativas ao uso do fogo, desmatamento, e a compreensão das leis que regulamentam o licenciamento, o CAR [Cadastro Ambiental Rural] e outros. O desmatamento ilegal e as queimadas são crimes. Estamos atuando para coibir as queimadas neste período que é considerado crítico”, finalizou a secretária.