“Podemos garantir que formamos um grupo com os melhores pesquisadores brasileiros sobre os assuntos em pauta. Acreditamos que essa análise servirá, inclusive para nortear outras políticas públicas de desenvolvimento sustentável”, projeta o superintendente de Planejamento da ANA, Sergio Ayrimoraes.
Iniciados em novembro de 2016, os estudos são realizados em parceria com universidades e órgãos estaduais. Um dos principais resultados esperados é a delimitação e diferenciação entre as áreas consideradas prioritárias para preservação, por serem primordiais na manutenção das rotas migratórias dos peixes e aquelas consideradas menos importantes para a ictiofauna, permitindo a implementação de empreendimentos energéticos.A pesquisa também avalia se a implementação de empreendimentos energéticos acarreta em impactos significativos no regime hidrológico dos rios da região.
“O dado científico virá para desmistificar as dúvidas que existem em relação aos impactos que esses empreendimentos podem causar tanto no regime das águas, quanto no comportamento dos peixes”, explica a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.
De acordo com o diretor da ANA, Marcelo Cruz, o mesmo trabalho de apresentação será feito com o Governo de Mato Grosso do Sul unificando os entendimentos sobre a dinâmica da bacia que abrange as duas unidades da federação.