Por conta dos reduzidos índices de chuva, baixa umidade relativa do ar, aumento de temperatura e risco de incêndios, o governador Gladson Cameli decretou situação de emergência ambiental em todos os 22 municípios do Acre. A medida vale até o fim do ano.
O titular da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Assurbanípal Mesquita, informou que as ações fazem parte de um protocolo de gestão de crise, baseado em planejamento prévio, na tentativa de minimizar os efeitos da crise hídrica e dos riscos de queimadas, principalmente no setor moveleiro que tem entre os principais resíduos os derivados da madeira, como pó, serragens e particulados.
“As ações são conjuntas e contam com capacitação para gestão nesse momento de crise com suporte tecnológico para monitoramento de desastres. Tanto o setor moveleiro que exige uma atenção diferenciada como os parques industriais em geral vem sendo monitorados” garantiu Mesquita.
Por meio da Divisão de Licenciamento, Monitoramento e Salvaguardas Ambientais da Seict, as equipes levam apoio à inovação para resiliência. O chefe do Departamento, Joaquim Clécio Lopes da Silva, disse que a recepção por parte dos marceneiros e empreendedores vem sendo motivadora para a implementação preventiva.
“Temos sido bem recepcionados pelos empreendedores, isso facilita a proposta de comunicação e ação preventiva, bem como, as capacitações para gestão de crise. Até aqui, temos zero por cento de queimadas nos parques industriais”, garantiu Lopes.
Ainda de acordo com a Seict, a intenção é levar o planejamento estratégico para todos os parques industriais do estado. O uso racional da água e dos recursos naturais utilizados também está no foco das atividades. “Disseminamos as boas práticas e o compartilhamento de soluções na orientação e prevenção a não utilização do fogo nos parques industrias”, disse a técnica da Seict que acompanha as ações, Anne Caroline Sena Ruiz.
*Com informações do Governo do Acre