Dr. Tanajura foi também sertanista, jornalista e político na região de Porto Velho
Quando da morte do médico Joaquim Augusto Tanajura, o general Cândido Mariano da Silva Rondon homenageou-o escrevendo o seguinte para o jornal ‘A Noite’: “Foi ele quem salvou a minha vida (…) quando fui acometido de ataque de impaludismo. Não fosse o seu zelo e proficiência, eu teria perecido naquela ocasião”. Sem favor algum, Rondon também afirmara que Tanajura foi “grande brasileiro, médico caritativo, benfeitor da humanidade”.
As expedições protagonizadas por Marechal Rondon foram fundamentais para o nascimento de uma nova civilização: Rondônia. Várias cidades ao longo da atual BR-364 surgiram no entorno dos postos telegráficos. Das campanhas também resultaram preciosos estudos científicos acerca da fauna, da flora, dos povos indígenas e da cartografia.
Todos conhecem o histórico de Rondon. Ou deveriam conhecer, pois estamos falando de um Herói da Pátria. Mas, junto com o patrono de Rondônia, outros personagens fundamentais contribuíram diretamente com a formação do nosso Estado. Entre eles, Tanajura, que tornou-se líder e maior referência na região durante quase três décadas.
Dr. Tanajura, como era conhecido, fez história como médico, político e homem de imprensa, sendo pioneiro, na região, nessas áreas. Destemido, meteu-se em polêmicas – inclusive com o médico sanitarista Oswaldo Cruz.
Na Bahia, seu estado natal, era chamado de Dr. Tanajurinha, pois seu pai era o Tanajura-mor: o velho senador José de Aquino Tanajura, também médico. Desde cedo, assim como o progenitor, Tanajurinha teve pendor para a medicina e a política.
Quando conheceu Rondon, aos 28 anos, estava no início do mandato de deputado federal na então capital do Brasil, o Rio de Janeiro. Dr. Tanajura incorporou-se como médico à Força Policial do Distrito Federal, com a patente de primeiro-tenente, quando aceitou o maior desafio de sua vida: agrupar-se à Comissão Rondon.
Cinco médicos já tinham tomado parte do grupo e desistido das campanhas marcadas por situações de alto risco, atravessando a pé, em lombo de animais e canoas improvisadas milhares de quilômetros de florestas e corredeiras.
Era 1909 quando Dr. Tanajura assumiu o posto de chefe de saúde da Comissão Rondon. E na função permaneceu até 1912, quando decidiu fixar residência na insalubre cidade de Santo Antônio do Rio Madeira, ponto final das linhas telegráficas implantadas desde Cuiabá (MT) como parte da política de integração nacional.
Santo Antônio ficava no extremo norte do estado do Mato Grosso. O município possuía a maior área territorial do planeta, 364 mil quilômetros quadrados, acima do tamanho atual de todo o estado de Rondônia. Embora com essa grandeza, em 1911, a sede do município contava somente 240 casas e 827 moradores. Era, de fato, uma vila. Porém, absolutamente agitada.
A cidade era chamada no Sudeste de “Inferno Verde” ou “Terra Desconhecida” e considerada área de degredo. No início de 1911 recebeu o navio Satélite trazendo 444 presos políticos do Rio de Janeiro enviados pelo presidente Hermes da Fonseca. Entre os quais, 105 marinheiros que tomaram parte da histórica Revolta da Chibata. Episódio que levou o senador e então presidente da Academia Brasileira de Letras, o baiano Ruy Barbosa, a apelidar Santo Antônio, da tribuna do Senado, de a “a antecâmara do inferno”.
O fluxo migratório em Santo Antônio já existia desde o século XVII com os jesuítas, que acabaram expulsos da região pelos indígenas. A partir de 1870, existiam vários casebres na insipiente vila, onde seria o ponto inicial da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, que foi transferido para a altura de Porto Velho, a 7 km.
A população começou a criar raízes em Santo Antônio a partir de 1895 por conta da extração e comércio de látex comandados pelo Rei da Goma, o poderoso e temido boliviano Nicolás Suárez Callaú.
A cidadezinha, mesmo com poucos moradores, tinha uma grande efervescência econômica por conta do comércio fluvial de borracha, peles e “drogas do sertão”, além dos milhares de operários da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em construção entre 1907 e 1912, cujo marco-zero estava em Porto Velho, no estado do Amazonas.
Fora esse trecho de 7 km da ferrovia, em Porto Velho, todo o resto, ou seja, 359 km, passava dentro do município de Santo Antônio, com seu ponto final na estação de Guajará-Mirim, fronteira com a Bolívia.
Em toda a zona que compreendia Santo Antônio eram estimados pelo Governo do Mato Grosso 18 mil moradores entre seringueiros, quilombolas e indígenas, fora os trabalhadores em números flutuantes. Além da ferrovia, o Real Forte Príncipe da Beira, rios como o Madeira, Jamari, Ji-Paraná e Guaporé, seringais dos mais movimentados do mundo, compunham sua circunscrição municipal.
Entre idas e vindas ao Rio de Janeiro, Dr. Tanajura já tinha forte ligação com Santo Antônio, mesmo antes de morar na vila. Entretanto, ele estava ausente da região quando da passagem do lendário Dr. Oswaldo Cruz, vindo do Rio de Janeiro a serviço da empresa Madeira-Mamoré Railway Company do norte-americano Persival Farqhuar. A visita ocorreu em 1910 e objetivava traçar o plano profilático para conter, principalmente, a malária e a febre-amarela, além da febre tifoide, influenza e varíola que devastavam a região.
O cenário era desalentador. Naquele 1910 morreram 417 trabalhadores vítimas das doenças tropicais, e alguns por exaustão. Durante os cinco anos da obra da ferrovia, foram sepultados no Cemitério da Candelária 1593 corpos de operários.
Em sua histórica viagem, Dr. Oswaldo Cruz esteve acompanhado do também cientista Belisário Augusto de Almeida Pena. Em carta ao amigo, e mais tarde seu biógrafo, Egídio Salles Guerra, Cruz deixou claro que [a região] “é um verdadeiro horror do ponto de vista sanitário. Creio que no inferno não há região análoga. Pretendo permanecer aqui uns 20 dias para formar um juízo sobre todas as questões que me interessam”.
Oswaldo Cruz passou a residir, no curto período de 29 dias, no Hospital da Candelária e viajou até o povoado de Generoso Ponce (atual distrito de Jaci Paraná) para concluir seu relatório. Como medida urgente, o médico propôs a quinisação compulsória da população.
Gado era abatido em vias públicas à bala de carabina, suas vísceras e cabeças abandonadas em ruas pantanosas. A despeito da malária, Dr. Oswaldo Cruz radicalizou: “Só tinha a doença quem queria”. Segundo ele, as vítimas eram “recalcitrantes, teimosos ou surdos, que não querem ouvir os conselhos dos médicos, que são repetidos a todas as pessoas e a todos os instantes: tomar diariamente a quinina e dormir sob mosquiteiros”.
Os apontamentos de Dr. Oswaldo ratificavam as impressões do próprio Rondon sobre Santo Antônio: “Povoado de aspecto tão feio, constituída a população de aventureiros, vindos de todas as partes do mundo, cheia de vícios, alcoólatras, parece ter querido erigir um padrão de glória o desprezo pela higiene e asseio”.
O teor do relatório de Dr. Oswaldo Cruz, resumido a duas páginas, desagradou Dr. Joaquim Tanajura. Talvez por não ter sido citado como dos mais empenhados no combate às doenças tropicais. Ele tinha a estatura moral e os conhecimentos prático e — claro — científico, para traçar melhor quais seriam os encaminhamentos que a Madeira-Mamoré deveria adotar.
Oficialmente, atribuições de Tanajura se resumiam a dar anteparo aos homens que compunham a Comissão Rondon. No entanto, ele acudira a inúmeros seringueiros e as famílias deles, que compunham a grande massa de moradores da região.
Em resposta ao emérito cientista O. Cruz – que afirmara que a única saída para Santo Antônio seria “atear fogo em tudo” – Dr. Tanajura adotou um discurso baseado em preceitos sociológicos publicado em artigo do “Jornal do Commercio”, de Manaus (AM), intitulado “Região do Madeira: Santo Antônio”.
Ele inicia o longo texto dizendo que “a crônica depreciadora, há muito vem apresentando este povoado com uma sombria recomendação, que desanima a quantos pensam empregar a sua atividade (…)”.
E em certo trecho atribui as debilidades ao fato de que “este infeliz povoado parece não figurar entre vos da comunhão brasileira, pelo abandono do poder público”.
O caso era tão grave que, em 1911, Porto Velho chegou a isolar a rota de tráfego com Santo Antônio por conta do flagelo da febre amarela e da varíola que matava todos os dias. A situação colocava em suspense o operariado da ferrovia. Foi quando o governador do Mato Grosso, Joaquim Augusto Costa Marques, decidiu pedir ajuda ao Governo Federal “para dar um jeito na situação de isolamento daquele povo”.
O município havia sido criado em 1908, ano em que foi emancipado de Vila Bela da Santíssima Trindade. Mas ainda não havia sido instalado, o que ocorreu efetivamente em 1912, quando Dr. Tanajura apeou de vez da Comissão Rondon, filiou-se ao Partido Republicado Conservador Mato-grossense e foi nomeado o intendente-geral (o mesmo que prefeito) de Santo Antônio. Ficou no cargo até o final de 1914.
Competente como gestor e acostumado a desafios, o médico-prefeito desenvolveu ações afirmativas de grande repercussão, tanto nas questões sanitárias que mais lhe preocupavam, quanto no urbanismo, na educação e na vida social.
Ele exercia um papel de “pregador” com relação à conscientização da comunidade, fazendo coro ao lema “a vida sem literatura e sem quinino é morte”, slogan do jornal “The Porto Velho Marcanigran”. Quinino era medicamento usual para combater a malária, distribuído gratuitamente à população do Alto Madeira pela EFMM.
Dr. Tanajura criou uma alternativa modesta ao Hospital da Candelária, sediado em Porto Velho e que pertencia à Estrada de Ferro M-M. Ele abriu à população em geral a enfermaria da Seção Norte da Comissão Rondon. Atendia junto com outro médico, Francisco Rocha. A medida gerou bons resultados. O movimento do Hospital da Candelária caiu, ao final de 1912, de 120 para 60 pessoas por dia; as mortes, de 419 para 209 ao ano. Já a mortalidade infantil caiu 46% – as principais causas de mortes de crianças eram malária, bronquite e pneumonia.
A população alimentava-se muito mal. Aliás, a caricatura que se fazia da época era de que o álcool servia como a base da alimentação do povo. Ingeria-se água dos rios e igarapés, infectadas pelas fossas das latrinas que ficavam aos fundos dos quintais próximos aos leitos d’água.
O prefeito Tanajura editou o Código de Postura Municipal de Santo Antônio prevendo multas e sanções para aqueles que não cuidassem da higiene própria e da comunidade. Visionário e sabedor de que a saúde não existe sem a educação, o médico contrariou a figura de retórica de que Santo Antônio era “a cidade sem crianças”.
Foi ele quem criou a primeira escola da região que hoje compreende Rondônia na qual matriculou 68 alunos. O Grupo Escolar “Mário Correia” foi dirigido, em períodos diferentes, pelas professoras Constanza Pestana Pires e Maria Bringel Siqueira. No final de 1913 começaram as aulas noturnas para adultos dirigidas por Júlio Nery, escrivão da agência fiscal do Estado.
Ainda em 1913, o prefeito implantou o jornal ufanista “Extremo Norte” para destacar ações dele próprio. No mesmo ano, Tanajura instalou a luz elétrica na vila e, às margens do Rio Mutum-Paraná, projetou o Centro de Atenção Indígena, que não foi concluído.
Mesmo atuando como “médico caritativo” – como no dizer de Rondon –, Dr. Tanajura continuava atuando também como médico particular, inclusive tendo acionado à Justiça para receber honorários de quem podia lhe pagar, conforme comprovam documentos arquivados no Centro de Documentação Histórica do Tribunal de Justiça de Rondônia.
Eram vistos os avanços profiláticos verificados na gestão de Tanajura, mas persistia o êxodo em Santo Antônio, agravado em 1914 por conta da queda da cotação do látex no mercado internacional por causa da concorrência das colônias asiáticas.
Com o declínio econômico e a queda dos conservadores que lhe davam sustentação junto ao governo mato-grossense, Dr. Tanajura tratou de deixar Santo Antônio do Rio Madeira e transferiu seu domicílio eleitoral para Porto Velho, cidadezinha mais ao sul do Amazonas. Publicou um panfleto com a despedida:
“Ao despedir-me desta terra (…) eu tenho a consciência tranquila de ter cumprido o meu dever e, se as desilusões me sobram no serviço público, jamais me levarão ao arrependimento de haver dedicado minha atividade em favor desta terra que, pertencendo ao Mato Grosso, tem o direito de merecer o amor de qualquer brasileiro (…). Não pretendi e não solicitei posições oficiais no Estado (…) Quando aceitei o cargo de prefeito, não me animava nenhum interesse pessoal (…). Aqui me tendes para o trabalho de desbravamento dos nossos sertões e como um propagandista do vosso valor”.
Político e jornalista
Nas páginas do jornal, único meio de comunicação de então, Tanajura falava bastante de si. Embora com prestígio na capital do País e com predicados intelectuais indiscutíveis, Dr. Tanajura comportava-se como de fato o era: político paroquial.
Segundo seus desafetos e detratores, ele adorava uma “birita”, era pé de valsa e promovia festas com direito a mordomos, ainda que vivendo em uma corrutela.
Nas páginas do jornal, Tanajura era o intrépido e ferino polemista que chamava os adversários políticos de “perrengues”, gíria da época para designar preguiçosos. Mesmo estando morando em Porto Velho, ele não perdoava o prefeito Salustiano Alves Correa (mais tarde promotor de justiça que conduziu a audiência pública, em Guajará Mirim, em 1943, quando da criação do Território Federal do Guaporé), ligado ao Partido Republicado do Mato Grosso.
Salustiano, ou “Seu Salu”, sucedeu Tanajura em Santo Antônio e era chamado pelo adversário de “incompetente”, “simples lavrador”, “despreparado” e que estava deixando que a cidade voltasse ao “horrível aspecto de sujeira anterior”. Para se defender do “Alto Madeira”, Salustiano também abriu um jornal, o “Norte do Matto-Grosso”, que Tanajura tratava como “panfleto desqualificado”.
As brigas eram permanentes e culminaram até em troca de tiros e um assassinato entre militantes conservadores e republicanos, nas eleições municipais de 1918.
O maior inimigo de Dr. Tanajura era o pernambucano Vulpiano Tancredo Machado, promotor de Justiça que tomou posse do cargo em 1912 na comarca de Santo Antônio, mesmo ano em que o médico assumiu a prefeitura. Vulpiano era militante republicano e estava no centro de todas as confusões contra o médico.
Transferido para o Rio de Janeiro, de lá o ex-promotor concedia entrevistas à imprensa dizendo que Tranajura “era o homem dos altos negócios” [mas não citava exemplos de quais seriam os atos reprováveis], com absoluto controle e poder de mando, perseguindo e retalhando os críticos com a ajuda do juiz de direito José Júlio de Freitas Coutinho e do “coronel” Leopoldo Moraes de Mattos, o todo-poderoso delegado-fiscal.
Entre uma polêmica e outra, o médico seguia morando em Porto Velho. Além de alcaide, também foi deputado estadual pelo Amazonas, eleito em 1917 e 1922. Em 1923, voltou a ser eleito prefeito, e foi neste segundo mandato que instalou a prefeitura no histórico e icônico prédio da Ladeira Comendador Centeno, restaurado e em pé até os dias atuais.
À época, como podemos deduzir, era possível ser deputado e prefeito ao mesmo tempo. Em Manaus, Tanajura era criticado pela imprensa que o chamava de “Mandarim de Porto Velho” pelo seu suposto caráter centralizar.
Na área de saúde, o prefeito criou a Liga Pró-Saneamento do Rio Madeira e seus Afluentes. E não deixou de exercer sua profissão. Atendia em domicílio e na Clínica Médica Dr. Tanajura, que oferecia consultas apenas das 8h às 10h à Rua da Palha (atual Natanael de Albuquerque). No anúncio que fazia no jornal deixava bem claro que, na clínica, não tratava de política: “Só atendo clientes”. Anunciava tratamento moderno pelos “philacogenos” e “applicação de injecções”.
Afora a política e a imprensa, nosso ilustre perfilado era ativista da maçonaria e apaixonado por “foot-ball”; em 1919, foi o primeiro presidente eleito do azul-e-branco Ypiranga Sport Club.
Vivia entre Manaus e Porto Velho. A cada volta, era saudado com “vivas” e discursos no porto, como era comum nas recepções aos homens grados. Em meados da década de 1920, ele mudou-se em definitivo para a capital amazonense, de onde foi prefeito entre 1929 e 1930, até a posse de Getúlio Vargas na presidência do Brasil, em outubro daquele ano.
Permaneceu por vários anos em Manaus. Por lá, presidiu o Nacional Foot-ball Club. Em 1934, tornou-se secretário-geral da Liga das Nações e cumpriu sua última missão junto do General Rondon, a quem acompanhou à região colombiana de Letícia, para dirimir diplomaticamente conflitos fronteiriços entre Peru e Colômbia. Ao final da missão foi condecorado pelos governos dos dois países.
Em 1940, Dr. Joaquim Augusto Tanajura deixou Manaus, mudando-se para Curitiba. Na capital paranaense passou a atuar como médico da Polícia Militar. Em 19 de junho de 1941 estava viajando para o Rio de Janeiro e passou mal em São Paulo (SP), sendo internado no Instituto Paulista de Medicina, onde morreu, aos 63 anos. Era casado com Flora Ferreira de Carvalho e deixou duas filhas.
Sua morte teve repercussão na imprensa nacional. “A Noite”, do Rio de Janeiro, publicou com destaque a notícia de que Dr. Tanajura era “trabalhador incansável, dedicado como poucos aos serviços da sua pátria e ao sacerdócio da sua profissão (…), desde 1909 vem ocupando cargos de rigoroso sacrifício, atravessando os territórios inóspitos do país como um verdadeiro sertanista”.
Somente em 1945 que Santo Antônio deixaria de existir enquanto município independente, sendo incorporado a Porto Velho, que desde 1943 havia sido elevada à capital do Território Federal do Guaporé. Uma cidade tornou-se extensão da outra. E ninguém mais do que Dr. Tanajura foi o elo entre essas duas civilizações que deram origem à fisionomia rondoniense, composta em parte pela região Centro-Oeste e, outra, pelo Amazonas.
Tanajura merecia muito mais reconhecimento e que seu nome fosse dado a vários logradouros, inclusive a sede da Assembleia Legislativa de Rondônia que os deputados batizaram como Palácio Marechal Rondon. O próprio Rondon, que empresta seu nome ao estado (Rondônia significa Terra de Rondon) ficaria muito feliz ante a homenagem justa àquele que fora médico pioneiro, sertanista e o primeiro deputado eleito pelo povo porto-velhense.
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