Foi a primeira edição de festival cultural desde o início da pandemia.
Uma das maiores e das mais simbólicas manifestações culturais de Rondônia, o Festejo de Nazaré [como é conhecido o Festival Cultural] mobilizou a comunidade nos dias 22 e 23 de julho. O ponto alto foram as danças típicas, músicas tradicionais, artesanatos, adereços e muita energia dos moradores da vila ribeirinha localizada na região do Baixo Rio Madeira, em Porto Velho.
O evento folclórico também movimenta o ecoturismo, atraindo visitantes que apreciam contemplar o “viver amazônico”, que inclui experiências como passeios de barcos e culinária cabocla.
Incertezas
Esta foi a primeira edição do festival desde o início da pandemia, no início de 2020. Segundo Teimar Martins, do grupo musical Minhas Raízes, “eu comparo este ano com o que aconteceu em 2014, após a grande cheia que devastou as comunidades ribeirinhas”.
Em 2022, o festejo foi feito em meio a muitas incertezas, principalmente quanto à covid 18, que ainda não acabou. Teimar lembra que Nazaré também perdeu pessoas importantes na pandemia. Mas, ainda assim, o evento foi realizado, “pois Nazaré é símbolo de resistência cultural”.
As crianças estavam ávidas para ensaiar as quadrilhas, as pessoas não aguentavam mais esperar pela festança. E assim o festival se fez! Com a força da comunidade e a liderança de Timaia Martins, de seus familiares e amigos que movimentam a cultura local.
Arte Sacra em União Bandeirante
Bruno Alves de Sousa é um artista multifacetado de Porto Velho. Escultor e pintor formado na Academia de Belas Artes de Catania, na Itália, o rapaz de 36 anos empreendeu diversos trabalhos preciosos na capital rondoniense: inclusive, intervenções em praças públicas, como a edificação do Monumento ao Seringueiro, de 2018.
A investida mais recente de Bruno são as pinturas na paróquia de Nossa Senhora dos Migrantes, no distrito de União Bandeirantes. Ele mesmo explica sua arte: a imagem central representa o Pantocrator, o Cristo sentado no trono com o mundo sob seus pés, em seguida temos os anjos adoradores e o cordeiro no local onde fica posicionado o sacrário; e por trás da Nossa Senhora dos Migrantes foi representada uma paisagem representando União Bandeirantes e uma procissão indo para a igreja.
Vilhena em destaque no ‘Partiu Amazônia’
Atração nos sábados à tarde na Rede Amazônica (afilara da Rede Globo), o programa “Partiu Amazônia” aterrissou em Vilhena nesta semana, com Julia Magalhães (apresentadora) e Valdejane Brito (cinegrafista).
A rica cidade-universitária [um dos maiores IDHs do Norte], capital do agronegócio no Sul de Rondônia, com o clima mais ameno do Estado, Vilhena tem se tornado referência em diversas áreas.
O programa mostrará atrativos turísticos, como o festival gastronômico Sicoob Sabor. Também gravou passagens em aldeias indígenas e cachoeiras e a história do Posto Telegráfico Vilhena [conhecido como Casa de Rondon], aberto no início do século 20 pela Comissão Rondon e que originou o município.
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