“O Território” narra a saga dos indígenas Uru-Eu-Wau-Wau na defesa de suas terras.
Com a produção executiva da ativista indígena Txai Suruí, de Cacoal (RO), o documentário “O Território” (83 minutos, direção de Alex Pritz) é candidato ao Oscar. O filme visto em 130 países mostra a luta do povo Uru-Eu-Wau-Wau para preservar sua terra contra invasões de grileiros.
A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2022 (COP- 27) acontece no Egito, de 6 a 18 de novembro. Txai está presente. Ela foi revelada ao mundo com um discurso na edição passada da COP, e agora tem a missão de promover o filme, que foi exibido no pavilhão Brazil Climate Action Hub.
Sobre o documentário, a ativista rondoniense afirma que “as populações tradicionais são essenciais para conter a mudança climática”. O filme garantiu essa percepção ao redor do mundo e recebeu 24 prêmios internacionais.
Por ora, “O Território” faz parte de uma lista de 25 documentários selecionados pela IDA (International Documentary Association). Este ano, a IDA recebeu 806 inscrições em todas as categorias, e teve produções de 86 países. Txai estará nas sessões do filme para jurados da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, em Los Angeles; a premiação será em março de 2023.
Narrativa
O documentário “O Território”, do diretor estadunidense Alex Pritz teve a participação de cineastas rondonienses e dos próprios indígenas. Eles ajudaram a desenvolver a narrativa conduzida por Bitaté, um jovem Uru-Eu-Wau-Wau, sob a mentoria da indigenista Neidinha Bandeira [mãe da ativista Txai Suruí].
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