Jornalista produz pinturas para “desestressar”.
A pandemia serviu, ao menos, para fazer aflorar o talento em algumas pessoas. Caso da jornalista porto-velhense Mara Paraguassu. Agora também artista plástica.
Tarimbada pelo seu faro de repórter e a escrita refinada, Mara explica sua arte carregada de natureza: “São pinturas a lápis aquarelado. Foi a maneira que encontrei de ir superando esta pandemia. Fazendo mais por distração, para “desestressar”, mas os amigos dizem que posso vender, que tenho uma harmonia grande para cores. Acabei acreditando”, diz com bom humor e modéstia.
As obras de Mara, medindo 25 por 25 centímetros, têm preço acessível: R$ 40 e 70 — sem e com moldura. Contato com a artista: 69 98114-9423.
Tem a quem puxar
Mara Paraguassu é filha da mestra Maria Antônia, uma artista polivalente, que tem livros publicadas, é uma excelente e original artista plástica e ceramista.
Imortal das letras
Morreu o jornalista Ivanir de Oliveira Aguiar; tinha 87 anos. Natural do Rio de Janeiro, morava há mais de quatro décadas em Rondônia, sendo pioneiro na imprensa de Vilhena, sul do Estado. Também deixou livros publicadas. Era membro e ex-presidente da Academia Vilhenense de Letras; ficou imortalizado na memória afetiva dos intelectuais da região.
A história de um cemitério
Nesta semana foi lançada a segunda edição do livro ‘Candelária — Luz e sombra na trajetória da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré’. Originalmente, a obra de Aparício Carvalho foi lançada há 22 anos. Agora, reaparece ampliada com novas informações e imagens.
Candelária é o nome do hospital e do cemitério abandonados às margens da antiga estrada de ferro que ligava Porto Velho a Guajará-Mirim, a 366 quilômetros. Durante a construção, entre 1907 e 1912, foram milhares de trabalhadores, de várias partes do mundo, que acabaram morrendo em decorrência de problemas sanitários, doenças tropicais, ataques de animais e conflitos com indígenas.
O escritor Aparício Carvalho — que também é médico — baseia seu livro nos relatos de médicos que atuaram na região há mais de um século e, principalmente, em documentos deixados pelo notável sanitarista Oswaldo Cruz, que esteve no canteiro de obras da EFMM.
Sobre o autor
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