Curiosamente, os jogos tiveram um processo de lançamento muito semelhantes, com o mês de novembro como período escolhido e muito investimento em marketing, mas outros motivos levaram COD: Infinite Warfare a vender menos que a metade que o antecessor.
O primeiro dos motivos, como uma explicação interna para a Activision, é a exclusão das edições para os consoles da geração passada, algo que não aconteceu com Black Ops 3.Ainda assim, mesmo que esse fator tenha colaborado, a diferença nos lançamentos ainda continua alta. Excluindo as edições para 7ª geração de consoles, Infinite Warfare vendeu 43,6% a menos.A Activision parece que já tinha se preparado para uma queda nos números, já que sabia e tinha admitido a possibilidade, devido a popularidade da sub-franquia Black Ops.Mas, ao avaliarmos fatores externos, percebemos uma certa resistência dos jogadores em aderir ao tema espacial, provocando diversas discussões entre os fãs desde seu anúncio.Vale lembrar do ocorrido após o lançamento do primeiro trailer sobre o game no YouTube, sendo um dos vídeos com mais “não curtidas” da história do portal.Outro ponto de divergência entre produtora e jogadores foi a decisão da empresa em lançar a remasterização de Modern Warfare somente no pacote com a edição de COD: Infinte Warfare, sem vendas separadas.Também não podemos esquecer que a concorrência veio preparada para a guerra. Battlefield 1 conquistou os jogadores com uma temática mais próxima da realidade, abordando um tema que sempre foi pedido pelos fãs, a Primeira Guerra Mundial.Enfim, podem ser números abaixo do esperado pelas empresas envolvidas no lançamento do game, mas ainda assim, o jogo de tiro, com inspirações em ficções científicas, foi o segundo maior lançamento no Reino Unido, ficando atrás somente de FIFA 17.
Números e marketing, por diversas vezes, não definem a qualidade do jogo ou a receptividade do público no lançamento. A história está repleta de exemplos em que a experiência, seja de compra ou de gameplay, faz a diferença.
Fonte: Meu PS4.