Um relatório elaborado pelas forças de segurança do Estado revela a necessidade do emprego das Forças Armadas no patrulhamento de toda a extensão do município de Pacaraima, que faz fronteira seca com a Venezuela.
Nesta área, segundo o documento, existem diversas vias de acesso clandestinas utilizadas como rota de tráfico de drogas, de pessoas e de armas pesadas.
A preocupação aumenta nesse contexto de agravamento da crise no país vizinho e crescimento no número de crimes transfronteiriços na região.
O governo local também quer aumentar o efetivo de agentes e delegados na Delegacia de Polícia Federal em Pacaraima, para dar rapidez ao encaminhamento dos pedidos de refúgio e às investigações de crimes praticados por imigrantes na faixa de fronteira.
Suely Campos pede ainda a reativação do Programa Sentinela, que mantinha agentes federais no Posto de Fiscalização de Jundiá, na divisa com o Amazonas, na BR-174.
A rodovia liga os dois estados e é utilizada como corredor do tráfico de drogas e de armas que entram pela fronteira.O efetivo do exército em Roraima é de 3.500 homens que poderão fazer o patrulhamento da fronteira, caso haja a determinação presidencial.*Deixe o Portal Amazônia com a sua cara. Clique aqui e participe.