Maduro afirmou que seu governo está avaliando “todos os cenários” econômicos junto à plenipotenciária Assembleia Nacional Constituinte (ANC) – integrada unicamente por oficialistas -, entre eles o da possível “agressão internacional que anunciam da Casa Branca contra a Venezuela”.
“Estamos preparados e peço o apoio decidido de todo o povo da Venezuela e dos governos e povos do mundo, porque a Venezuela não será afogada por ninguém, nem vai ajoelhar-se perante ninguém”, bradou Maduro, acrescentando que coordenará ações para garantir a distribuição de alimentos, geralmente escassos no país.
O governante indicou, além disso, que o Executivo e a Constituinte, vista por boa parte da comunidade internacional como um órgão ilegítimo, começarão “um processo de recuperação econômica”, e de combate a uma inflação que Maduro considera “induzida” e alcançará 720% este ano, segundo o Fundo Monetário Internacional.
“Trump decretou uma perseguição financeira contra a Venezuela, agora a Constituinte tem que defender a Venezuela”, disse ele. Nos últimos meses, o governo americano determinou sanções contra vários venezuelanos e emitiu duros pronunciamentos contra a administração de Maduro, que classifica como “ditadura”.
Por enquanto, no entanto, o Tesouro americano segue sem aplicar sanções diretas ao setor petroleiro, núcleo da economia venezuelana, como a proibição da importação de petróleo.