Diante das secas dos rios, aplicativo poderá ser usado pela população para auxiliar na identificação de anormalidades.
Um mapeamento da situação da fauna no Amazonas, diante da seca dos rios, será realizado por meio de uma parceria entre o Governo do Estado e o Governo Federal. O trabalho vai receber o apoio de um aplicativo, de acesso público, para captar informações preliminares a respeito de problemas já observados em cada localidade, com o objetivo de orientar ações de mitigação de danos às espécies.
A parceria ocorre por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), junto ao setor de Emergência Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).
O secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, ressalta que o intuito da iniciativa é identificar o problema de maneira mais rápida, para amenizar o impacto das mudanças climáticas na fauna aquática do estado.
“Estão todos mobilizados para que a gente possa minimizar essa questão da mortandade dos mamíferos aquáticos, para que o que aconteceu em Tefé não se replique para outras áreas. Esse aplicativo está sendo mobilizado agora para atender essa demanda, para que a gente possa fazer junto com as comunidades e as instituições que atuam no interior do estado esse mapeamento”,
ressaltou.
Aplicativo
O trabalho terá início por meio do aplicativo do Censipam, desenvolvido para apoiar os órgãos que trabalham em cooperação na condução de operações de combate aos crimes ambientais ou operações de resposta a desastres.
No APP, disponível para os sistemas Android e iOS, membros institucionais e também a população em geral podem fazer o registro das ocorrências, seja com envio de fotos, indicação de espécies afetadas, observações inerentes ao registro e localização geográfica do fato.
“Esse aplicativo consegue nos informar em tempo real as condições da mortandade de animais. Com esse levantamento ele consegue mapear e, a partir desse mapeamento, a gente consegue distribuir as nossas ações”, afirmou o técnico de Emergência Ambiental do Ibama.
Os dados cadastrados serão tratados e consolidados em uma Sala de Situação, instalada na sede da Sema, a fim de gerar as informações para orientar as ações e o direcionamento das estratégias integradas de apoio.