Qual é a sua missão?

“Além da Missão comum a todos os homens, há a Missão específica, individual, em que a minha é diferente da sua.”

Sobre os aspectos invisíveis que influenciam a entrada e a saída de nosso dinheiro, estamos estudando a primeira roda da engrenagem: a maneira como ganhamos o dinheiro, no caso o trabalho. Vimos que há uma grande diferença de força quando conseguimos realizar este trabalho com um sentido maior. É o que acontece quando temos consciência de nossa Missão e quando desenvolvemos um Propósito. 


Vimos no artigo anterior que, apesar de muitos utilizarem como sinônimos, missão e propósito não são a mesma coisa. A primeira está relacionada à finalidade, ao por que estamos aqui (seja na vida ou numa empresa); a segunda, desenvolvemos internamente, como uma causa. Vimos ainda que a Missão vem antes do Propósito, e que este quando não está alinhado ao primeiro, pode até se transformar em algo negativo, como no caso de terroristas e vários tipos de extremismos. Mas como descobrimos a nossa Missão?

Antes de falar sobre trabalho, gostaria de abordar sobre a vida. Será que estamos aqui por acaso, para qualquer coisa, ou por alguma razão? Não sei, você, caro leitor, mas gosto de pensar que a minha vida tem um sentido e que estou aqui para realizar algo, que a minha existência tem uma finalidade. Em um sentido, ela é única e, em outro, é comum à de outras pessoas.

Percebi ao longo dos anos, em trabalhos que realizei com dezenas ou centenas de pessoas, que ao refletirem sobre a sua Missão, de uma forma ou de outra, todas se conscientizam que vieram para fazer o bem. Mokiti Okada (188-1955), filósofo e líder espiritual, defende que o ser humano tem como missão construir um mundo paradisíaco na Terra, um mundo em que as pessoas sejam felizes, não apenas alguns poucos. Creio que é desta consciência que as pessoas se aproximam quando refletem sobre o porquê estão neste mundo.

Porém além da Missão comum a todos os homens, há a Missão específica, individual, em que a minha é diferente da sua. Meus estudos mostram que quando refletimos sobre ela, somos capazes de intuí-la e arriscar um enunciado, como uma frase de guia para nós mesmos. Também que nunca ficamos longe de uma ideia central de nossa Missão, sendo possível que façamos ao longo dos anos, um ou outro ajuste nesta ou naquela palavra, sem alterar o conteúdo principal. Mas mesmo que mudemos de entendimento, qual o problema? Pelo menos, partimos com uma direção.

Que tipo de reflexões podem nos ajudar a chegar ao enunciando sobre a nossa Missão individual? Que tal você mesmo, caro leitor, fazer este exercício?

Qual a sua história? Como é a sua família? Quais os seus dons e talentos? O que você já fez que foi reconhecido? O que fez que mudou a vida de outras pessoas? Quem você encontrou pelo seu caminho e que mudou a sua trajetória? Que “coincidências” marcaram a sua vida? Qual era o seu maior sonho quando criança, adolescente e mesmo agora?

Tire uns trinta minutos de seu dia e reflita um pouco sobre isso e depois arrisque, escrevendo em um parágrafo. Tenta imaginar que o Criador ao lhe enviar para este mundo tenha dito algo parecido com: “Fulano, vai lá. Vai lá e faz (o que?).

Seguimos na semana que vem.

*O conteúdo do texto é de inteira responsabilidade do(a) autor(a) e não reflete, necessariamente, a posição do Portal Amazônia.

Julio Sampaio de Andrade
Mentor e Fundador do MCI – Mentoring Coaching Institute
Diretor da Resultado Consultoria
Autor do Livro: O Espírito do Dinheiro (Editora Ponto Vital)

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Xote, carimbó e lundu: ritmos regionais mantém força por meio de instituto no Pará

Iniciativa começou a partir da necessidade de trabalhar com os ritmos populares regionais, como o xote bragantino, retumbão, lundu e outros.

Leia também

Publicidade