Dialogando com o ser vivo Vida

Quero propor que você reflita sobre algumas questões na sua relação com este ser vivo chamado Vida. Se você topar, não precisará de muito tempo, pois acredito que as primeiras ideias que virão à cabeça, devem ser consideradas.

Quero fazer um convite a você. No artigo anterior “Dançando com o ser vivo Vida”, citei como vários pensadores – Mokiti Okada, Viktor Frankl, Carl Yung, Alan Kardec e mesmo Steve Jobs -, abordaram questões sobre sincronicidades, coincidências e ordenamento do universo. Na minha interpretação, estas abordagens sugerem a existência de uma inteligência superior que, pelos acontecimentos, nos ensina, nos exige, nos premia e nos conduz, em função de nossas respostas, nos limites de nosso livre arbítrio. Se você não o leu, está disponível AQUI.


Rudolf Steiner, pai da antroposofia, desenvolveu a teoria dos septênios, com base no estudo de biografias. Antes dele, chineses e gregos antigos realizaram observações e estudos na área. Para Steiner, a vida é dividida em três ciclos de amadurecimento: biológico (até 21 anos), psicológico (21 a 42 anos) e espiritual (acima de 42 anos), cada um contendo três septênios, totalizando nove. A partir dos 28 anos, e de tempos em tempos, surgem-nos questionamentos essenciais, sobretudo após os 42 anos (fase imaginativa), depois de 49 anos (fase inspirativa) e acima de 56 anos (fase intuitiva). Nestes momentos, parece que o ser vivo Vida nos faz parar para refletir, fazendo uso de acontecimentos internos e externos que sacodem nossas crenças e convicções. Talvez seja uma espécie de check up de jornada. Como estamos indo até aqui?
Foto: Reprodução/Linkedin

Mas voltemos ao convite. Quero propor que você reflita sobre algumas questões na sua relação com este ser vivo chamado Vida. Se você topar, não precisará de muito tempo, pois acredito que as primeiras ideias que virão à cabeça, devem ser consideradas. Henri Bergson, filosofo francês, fala em nosso Eu do Momento em sua Teoria da Intuição, quando captamos a essência na primeira impressão, livres de barreiras e ideias racionalizadas. Vamos às questões?

Quais são os maiores talentos que o ser vivo Vida ofereceu a você?

Que aprendizados você identifica que o ser vivo Vida tem tentado trazer a você, por meio de acontecimentos recorrentes?

O que o ser vivo Vida lhe proporcionou como o seu maior reconhecimento?

No que o ser vivo Vida possibilitou que você fizesse mais diferença na vida de alguém?

O que o ser vivo Vida sinaliza como a sua Missão maior, sua finalidade de existência?

Na dança com o ser vivo Vida, qual é o seu Propósito hoje, o que toca o seu coração e o impulsiona dia a dia nesta dança?

O que você gostaria de deixar de legado ao final desta dança com o ser vivo Vida?

O que o ser vivo Vida espera de você neste momento?

Eu sei que o tempo anda escasso e as coisas corridas. Mas veja como um investimento que pode trazer grandes ganhos e evitar desperdício de tempo e de energia. É como se você parasse um pouco para conversar com este ser, que é generoso e, ao mesmo, tempo rigoroso. Ele não volta atrás. Mas é paciente. Seja qual for o septênio em que você esteja, ele estará disposto a dialogar com você. Você aceita o convite?

Sobre o autor

Julio Sampaio (PCC,ICF) é idealizador do MCI – Mentoring Coaching Institute, diretor da Resultado Consultoria, Mentoring e Coaching e autor do livro Felicidade, Pessoas e Empresas (Editora Ponto Vital). Texto publicado no Portal Amazônia e no https://mcinstitute.com.br/blog/.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista 

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