Concurso, emprego ou negócio próprio?

Nesse artigo vou abordar os três contextos, com parâmetros de análises para que possamos ter uma visão ampla sobre o tema.

A busca pela independência e tranquilidade financeira é o sonho de qualquer pessoa/profissional. Para conseguirmos atingir esse alvo, precisamos definir rumos e tomar decisões que, em muitas vezes, vêm através de várias alternativas e possibilidades. Ou não.

Muitos profissionais relatam que há dúvidas sobre o que decidir nas opções de estudar para um concurso, ter um emprego formal ou um negócio próprio. A questão é que, independente da escolha, podemos alcançar o sucesso que queremos, considerando vários fatores como…..

– onde queremos chegar
– o motivo de querermos
– se o nosso perfil é de acordo com isso

Nesse artigo vou abordar os três contextos, com parâmetros de análises para que possamos ter uma visão ampla sobre o tema.

Imagem: Mohamed Hassan/Pixabay

Quero ser empresário(a) para ganhar muito dinheiro  

Não ter chefes, ser o dono do negócio, ganhar mais….. são alguns sentimentos que se criam na iniciativa de ter um negócio próprio. Entretanto, precisamos refletir sobre algumas dessas questões, considerando os pontos críticos, assim como qualquer outro caminho tem.

PONTOS POSITIVOS

– oportunidade de ganhar muito, não havendo a limitação de um salário fixo.
– oportunidade de participar de licitações com altos valores.
– não ter a necessidade efetiva de cumprir horários.
– não ter a necessidade efetiva de ir a um escritório, dependendo do ramo do negócio.
– não querer mais atender um cliente, que, com o tempo, pode ser substituído por outro.

PONTOS NEGATIVOS

– ter muitos chefes ao mesmo (no caso, clientes).
– alta carga tributária.
– riscos de prejuízos financeiros.
– dificuldade de achar profissionais com perfis técnicos para o preenchimento de vagas.
– burocracias documentais.
– risco de ser processado(a) perante a Justiça do Trabalho, mesmo sem ter cometido algum crime trabalhista em si. Mesmo que haja inocência por parte do(a) empreendedor(a), há gastos com advocacia e todos os trâmites processuais.

Quero ser concursado(a) para nunca poder ser demitido(a)

Passar em um concurso público é o sonho de muitas pessoas nas mais diversas áreas profissionais. Alguns direcionam todas as suas vidas para estudar e fazer provas, seja em sua cidade de origem ou em outra. Outros passam anos estudando, tentando, errando e acertando até conseguir ser efetivado(a) em algum.

Apesar da estabilidade profissional que um concurso gera, também há alguns pontos que precisam ser avaliados antes da decisão de se tornar um(a) concurseiro(a). Vamos a elas?

PONTOS POSITIVOS

– salário certo no final do mês.
– benefícios complementares.
– segurança de nunca poder ser demitido(a), salvo em situações de improbidade.
– se houver o convite para algum cargo comissionado, o ganho pode aumentar.

PONTOS NEGATIVOS

– se o(a) profissional tiver um perfil que gosta de liberdade, com o passar do tempo, pode se sentir entediado(a) ao ficar “preso(a)” apenas naquela função.

Quero ser empregado(a) para ter todos os direitos trabalhistas

Ser CLT também tem seus pontos positivos e negativos. Apesar de todos os direitos garantidos, ainda é a parte mais frágil, considerando ter um negócio próprio ou ser concursado(a). Essa fragilidade existe pela possibilidade de uma demissão ocorrer a qualquer momento, sendo diferente de um negócio próprio, que mesmo em crise, pode sobreviver com a criação de um novo produto ou serviço. Ou, no caso do concurso, apenas em situações de improbidade ou extinção do órgão em questão.

Apesar disso, o formato CLT também gera vantagens que as outras modalidades não possuem. Vamos a elas?

PONTOS POSITIVOS

– garantia de contribuição para a aposentadoria através da empresa.
– 13º salário.
– FGTS.
– descanso semanal remunerado.
– licenças maternidade e paternidade.
– seguro contra acidentes.
– benefícios adicionais.
– seguro-desemprego após ser dispensado(a).

PONTOS NEGATIVOS

– ter apenas o salário fixo, salvo em funções da área comercial.
– impossibilidade de ter outras atividades geradoras de recursos financeiros.
– cumprimento de horários.
– instabilidade econômica, que pode gerar demissão.
– com o tempo, os reajustes salariais podem deixar o salário tão alto, a ponto da empresa gera a demissão para poder contratar um(a) profissional com um valor mais econômico.

E então? Para onde vamos?

Sobre o autor

Flávio Guimarães é diretor da Guimarães Consultoria, Administrador de Empresas, Especializado em Negócios, Comportamento e Recursos Humanos, Comentarista de Carreira, Emprego e Oportunidade dos Jornais Bom Dia Amazônia e Jornal do Amazonas 1ª Edição, CBN Amazônia, Portal Amazônia e Consultor em Avaliação/Reelaboração Curricular.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

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