Como empreender no e-commerce em 2022

Nesse artigo não vou falar sobre as fórmulas mágicas porque elas não existem, mas sim sobre os mecanismos ideais para dar o ponta pé inicial em um possível grande empreendimento digital.

Em período de crise, muitos profissionais são demitidos de suas empresas e passam a considerar a atuação autônoma ou liberal como alternativa de renda. Com isso e considerando todo o chamariz que o mundo digital traz para nossas vidas, muitas pessoas começaram a idealizar negócios do setor de E-commerce. As ideias são das mais variadas: de atendimentos especializados em determinados assuntos até a venda e roupas e acessórios.

Apesar de haver um grande clamor pelo mercado digital, ele ainda é um tanto desconhecido pelos profissionais, principalmente no quesito de “Como eu vendo meus produtos e serviços?”.

Com tantos especialistas vendendo fórmulas mágicas através dos anúncios que aparecem para nós quando estamos acessando uma rede social, as dúvidas aumentam mais ainda. Você já deve ter visto aqueles vídeos de “Aprenda comigo a como falar milionário em uma semana”, ou “Aprender a vender como nunca no e-commerce”, ou “Descubra o que nunca lhe falaram sobre as vendas digitais”, não é verdade?

Nesse artigo não vou falar sobre as fórmulas mágicas porque elas não existem, mas sim sobre os mecanismos ideais para dar o ponta pé inicial em um possível grande empreendimento digital. 

Foto: Mohamed Hassan/Pixabay

Como decidir o ramo de negócio

A decisão pelo ramo de atuação é fundamental e um fator que pode ser definido o sucesso ou fracasso do projeto. Em muitos casos, podemos pensar que área X está “dando muito dinheiro” e isso pode definir a nossa escolha, entretanto, temos que ter a consciência de que, em qualquer ramo que entrarmos, precisamos ter o conhecimento mínimo sobre ele. Por mais que seja compra e revenda apenas, podem surgir dúvidas sobre o produto. Se o(a) empreendedor(a) não tiver esse conhecimento mínimo, terá dificuldade para lidar com o pós-venda. Se isso ocorrer, pode ocasionar a desistência da compra e devolução dos valores.

Se a decisão for por um ramo que já possui muitos concorrentes, também é um fator para ficarmos em alerta. Nesse quesito especificamente, teremos que baixar preço e criar condições comerciais que possam fazer o(a) cliente decidir pelo nosso produto, mesmo havendo tantas outras ofertas. Isso pode deixar o Custo X Benefício do negócio em um cenário crítico.

Ferramenta ADS

Ela é a principal estratégia que vendedores de produtos e serviços usam para ampliarem a divulgação e projeção de seus negócios. Ela pode ajudar o empreendimento a alcançar milhões de pessoas por todo o mundo. Junto a esses anúncios em larga escala, há a opção de compra direta para quem se interessar.

Você já viu aqueles anúncios que têm os “Saiba Mais” ou “Compre Agora”? É deles que estamos falando. Apesar de aparentar ser algo simples, é necessário haver conhecimento sobre estratégias de Marketing e público para poder ter êxito nas divulgações. Caso contrário, serão gastos recursos que resultarão em prejuízo ao final da campanha.

Essa ferramenta é tão poderosa que nos possibilita escolher até mesmo o público exato por região, cidade, idade, sexo, gostos pessoais e outros fatores que podem definir o interesse nos clientes em potencial que receberem nossas divulgações.

Até o momento não há outra ferramenta tão poderosa quanto a ADS, que existe nas principais redes sociais, da mais popular a mais elitizada.

Publicidade de produtos e serviços

Para termos uma estratégia efetiva de conversão de vendas para o público que será alcançado nas divulgações é necessário fazermos anúncios com formatos diferentes do que normalmente vemos, como produtos sendo divulgados apenas com suas imagens. O ideal é que as divulgações sejam feitas sempre com o uso de clientes já atendidos. Exemplo: uma moça usando a roupa que o empreendimento vende, ao invés de divulgar apenas o produto e seus atributos/informações.

Essa estratégia se baseia na cultura comportamental do consumidor em seguir ou querer o que vê sendo usado por outras pessoas, no estilo de “Se ela(e) comprou é porque deve ser bom”. No caso dos serviços, que não há efetivamente a possibilidade de mostrar um produto, a imagem pode ser registrada no formato de “Mais um cliente atendido. Vejam só”, com o registro do serviço prestado. 

 Sobre o autor

Flávio Guimarães é diretor da Guimarães Consultoria, Administrador de Empresas, Especializado em Negócios, Comportamento e Recursos Humanos, Comentarista de Carreira, Emprego e Oportunidade dos Jornais Bom Dia Amazônia e Jornal do Amazonas 1ª Edição, CBN Amazônia, Portal Amazônia e Consultor em Avaliação/Reelaboração Curricular.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

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