Como conciliar a família com o trabalho home office

Estratégias para conciliar a família e o trabalho home office, sem que nenhuma das partes fique comprometida.

A nova modalidade de trabalho que surgiu durante a pandemia veio para ficar: o home office. muitas empresas descobriram que seus profissionais podem ser mais produtivos estando no ambiente de casa. além disso, reduzem os custos com estruturas prediais que abrigariam os profissionais em um trabalho presencial.

Junto a essa nova descoberta surgiram alguns desafios que precisam ser alinhados pelo(a) próprio(a) profissional para que a sua produtividade não caia e continue desempenhando a sua labuta com excelência. um deles é o equilíbrio da vida domiciliar e profissional, as duas juntas no dia-a-dia. juntas, elas podem se tornar um pesadelo para o dia-a-dia profissional. ou não.

Nesse artigo vou falar sobre estratégias para conciliar a família e o trabalho home office, sem que nenhuma das partes fique comprometida. 

10 minutos para novas energias

Essa é uma oportunidade que normalmente não se tem no trabalho presencial. Exatamente por isso, muitos profissionais não são tão produtivos como no home office. Há uma explicação científica para isso: o profissional, quando trabalha em alguma atividade por 70 minutos seguidos, a mente começa a agir de forma mais lenta pelo fato de se cansar das repetições feitas. No dia-a-dia de trabalho, na maioria das vezes, esses 70 minutos são continuados sem que qualquer descanso mental seja praticado. O resultado é uma mente cansada, estressada e sobrecarregada.

Cientificamente, a melhor alternativa para manter a mente funcionando de forma plena e descansada é que se trabalhe por 70 minutos seguidos, com 10 minutos de descanso. Depois mais 70 minutos seguidos, com mais 10 minutos de descanso. Esse ciclo deve se repetir durante o dia. O grande problema é que, no trabalho presencial, o(a) chefe(a) dificilmente aceitaria uma estratégia dessa. 

Foto: Freepik

A vestimenta influencia diretamente na produção

O condicionamento mental é um sistema complexo de se entender. Se o conhecermos, será muito fácil trabalhar em qualquer circunstância, seja home office ou presencial. Para isso, precisamos compreender o ambiente construído ao redor da pessoa. Em muitos casos, quando se trabalha em casa, o(a) profissional vai para a frente do computador com o pijama ou com outra roupa de dormir. A mente da pessoa envia uma mensagem para o corpo dizendo “Oh, você está em casa. Relaxa, fica tranquilo(a)”. Essa mensagem, que não é percebida diretamente pela pessoa, reproduz no comportamento e, por consequência, a produtividade baixa.

Se o(a) profissional realmente incorporar a atuação profissional no home office, se vestirá como se estivesse num dia de trabalho normal. Dessa forma, a mente enviará a mensagem para o corpo “Oh, você está num dia de trabalho. Então, trabalhe”. Por consequência, o nível de produtividade será mentido em relação ao trabalho presencial.

E os filhos pequenos?

Os pequeninos demandam um nível altíssimo de atenção. Com o pai ou a mãe em casa, essa necessidade aumenta de forma significativa. Eles querem brincar, assistir desenho juntos, mostrar coisas que aconteceram, pedir suporte algo, enfim.

Para tentarmos equilibrar toda essa demanda ao nosso trabalho home office, podemos criar algumas atividades para o dia, sendo planejadas no dia anterior. Um exercício, tarefa, brincadeira ou algum tipo de dinâmica que os envolva. Com isso, passarão boa parte do tempo entretidos com alguma atividade. Outro ponto bacana de pensarmos é unir as crianças da Família para que brinquem juntas. Nesse período de Junho, muitas escolas estão entrando de férias e a maioria das crianças estão sozinhas em casa, se não tiverem irmãos de suas idades. Entretanto, considerando o período que estamos de Covid19, é necessário termos medidas preventivas para que a união das crianças não sejam promovedores do vírus.

Além disso, podemos listar todos os pontos que a criança gosta de fazer. Por exemplo: pintar, jogar bola, videogame, desenhos, etc. Diante disso, pode ser muito interessante a criação de estratégias para que ela se envolva em atividades com o que gosta. Se ela gosta de pintar, ter um quadro de pintura é um gatilho divertido. Ou quem gosta de desenhos, um caderno espaçoso também. 

E então? Vamos colocar em prática?

Flávio Guimarães é diretor da Guimarães Consultoria, Administrador de Empresas, Especializado em Negócios, Comportamento e Recursos Humanos, Comentarista de Carreira, Emprego e Oportunidade dos Jornais Bom Dia Amazônia e Jornal do Amazonas 1ª Edição, CBN Amazônia, Portal Amazônia e Consultor em Avaliação/Reelaboração Curricular.

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