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Di Rocha: paraense cria battle royale que se passa na ilha de Cotijuba

Nos últimos anos, os games para celulares tem se tornado uma febre. E, cada vez mais, os amazônidas tem deixado sua marca neste mercado tão promissor. No início do mês de agosto, um jogo começou a chamar a atenção dos internautas, trata-se do "Di Rocha - Cotijuba", um battle royale desenvolvido por programadores paraenses. Desde o lançamento, o game já alcançou mais de 50 mil downloads.

De acordo com o programador, Alberto Pinheiro, que já desenvolveu jogos como "Pega o Beco - Belém" e "Medroso", os próprios fãs pediram um jogo com sistema battle royale. "Esse tipo de game é um bolo que toda grande empresa quer uma fatia. Só que a produção é complexa", afirmou. O jogo "Di Rocha" começou a ser desenvolvido em 2019, mas passou por uma série de mudanças. "Ele agradou o público e aconteceu um efeito viral, o jogo ainda está em estágio beta. Até a próxima semana estaremos trabalhando em algumas atualizações", contou.

Foto: Reprodução

Além do cenário do jogo, a história também promete agregar bastante do imaginário popular. No game, um grupo de estudantes da Universidade Federal do Pará (Ufam) segue rumo à ilha de Cutijuba para uma excursão de pesquisa. Eles são não contavam que o local passava por grandes tormentas e voltava a ter o nome de "A Ilha do Diabo". Essa é a trama principal de "Di Rocha".

Pinheiro é morador do conjunto Satélite, bairro do Coqueiro, em Belém. Ele contou ao Portal Amazônia que teve a oportunidade de conhecer vários lugares pelo mundo, mas não trocaria sua terra das mangueiras por nenhuma outra. "Os paraenses precisam abraçar sua cultura. Gosto de dar atenção para minhas raízes, dessa forma, pude fazer o único battle royale do Norte/Nordeste", destacou.

Foto: Reprodução

Sobre escolher Cotijuba para representar o game, o programador afirma que é um dos seus lugares favoritos no Pará. "Pelo fato de eu ser programador, as pessoas pensam que sou nerd, mas a verdade é que eu tenho uma vida bem estranha. Sempre gostei de festejar em Cotijuba, Salinas e Algodoal. Então, gosto de integrar minhas vivências nos games", afirmou Pinheiro.

Em "Di Rocha", Pinheiro mostra bastante frases populares da Amazônia, como por exemplo, "Te acalma", "CPF Cancelado", "Já Deu", entre outros. "É fácil pregar a cultura do Pará. Na sala de espera do jogo, a primeira coisa que aparece é "Te acalma", nada mais do que a força de expressão de qualquer paraense. Não estou criando um produto para fora, mas para pessoas que estão no meu cotidiano", explicou o programador.

Confira a gameplay do jogo "Di Rocha":

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Comentários: 1

bixo calango em Segunda, 07 Março 2022 13:30

como foi feito por programadores paraenses? O jogo, assim com o Minecraft, foi feito por UMA pessoa, e essa pessoa é o Alberto Pinheiro.

fica o recadinho.

em breve um novo jogo assinado pelo Pinheiro:

Tudo Pelo Certo-Belém

o TPC

como foi feito por programadores paraenses? O jogo, assim com o Minecraft, foi feito por UMA pessoa, e essa pessoa é o Alberto Pinheiro. fica o recadinho. em breve um novo jogo assinado pelo Pinheiro: Tudo Pelo Certo-Belém o TPC
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