Na cultura amazônica, existem vários seres e animais místicos e de aparência inusitada que são vistos como monstros ou até protetores da Floresta.
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Em alguns estados da Amazônia, existem registros de casos reais – e documentados – de animais, no mínimo, peculiares. Os fenômeno podem ser explicados por anomalias genéticas, que ocorrem devido a erros na formação, herança genética ou até exposição a fatores ambientais.
Confira três casos “bizarros” no mundo animal na região amazônica:
Galinhola
No município de Jaru, zona rural de Rondônia, uma família se surpreendeu com o nascimento de uma ave com traços de galinha (Gallus-gallus) e galinha d’angola (Numida-meleagris). No início, os donos acreditavam ser uma galinha mas, com o passar do tempo, o animal foi se modificando e mudando a penugem, com características únicas.
Segundo pesquisadores, o cruzamento entre as aves não é possível do ponto de vista genético, tornando o desenvolvimento inviável. Portanto, não se trata de um cruzamento entre diferentes espécies, mas sim de aves de diferentes raças.
Saiba mais: ‘Fenômeno genético?’: Galinha com características de duas espécies nasce em sítio de Rondônia

Boi com três chifres
Na mitologia grega, o Cérbero é um cão monstruoso com três cabeças que atua como um guarda. Na Amazônia, um boi com três chifres chama a atenção de visitantes da Fazenda Piracema, em Rio Branco, no Acre. O local funciona como um complexo de diversão.
Com três chifres simétricos – um do lado esquerdo, um do direito e um no meio – o animal batizado de Meia Noite representa um caso raro de mutação genética. Por ser identificado com essa anomalia, ele não é destinado para reprodução e se tornou uma atração para o público que passa no local.
Saiba mais: Boi com três chifres vira atração em fazenda no Acre; caso é raríssimo

Cobra com duas cabeças
Em 2018, moradores da comunidade rural Bonito do Apurema, no município de Tartarugalzinho, no Amapá, se depararam com um animal um tanto quanto inusitado: uma cobra com duas cabeças. O ineditismo foi tão grande que o animal foi levado para a capital para ser estudado pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá.
Saiba mais: Cobra com duas cabeças assusta moradores no Amapá