Considerada uma das espécies de ave mais bonitas do mundo, a crista da ave é o que lhe rende o apelido de ‘galo’.
O galo-das-rochas-peruano, também conhecido como galo-da-serra-andino, é considerado um animal de beleza ímpar, mesmo diante de tantas espécies que tem a floresta amazônica como habitat natural. Essa exuberância surge por conta da coloração de sua plumagem, que varia entre intensidades de vermelho e preto, e de sua impressionante “crina”, o que lhe rende o apelido de “galo”.
Assim, a notoriedade desta ave não passa despercebida, sendo considerada a ave nacional do Peru, justamente por conta de suas características únicas. Estes fatores, somados ao fato de que esta espécie costuma viver em regiões de grande altitude, e em cavernas rochosas, atraem a atenção de diversos observadores de pássaros e ornitólogos (pesquisadores de aves).
Segundo informações presentes no livro ‘Enciclopédia da vida selvagem‘, de Maurice Burton e Robert Burton, essa característica do animal está mais associada aos indivíduos do sexo masculino, que possuem traços mais marcantes para atraírem fêmeas, realizando ‘cortejos’ e demonstrações de força – conhecidos como ‘lek’.
As atividades destes pássaros também são divididas conforme o gênero. Enquanto o macho se concentra nas atividades de ‘lek’ e na proteção territorial, as fêmeas são responsáveis pelas atividades nas áreas montanhosas escolhidas para a construção dos ninhos.
“Primo” brasileiro
O gênero dos galos-da-serra-andino (Rupicola peruvianus) têm apenas outra espécie conhecida, o galo-de-serra-do-pará (Rupicola rupicola). O primeiro é encontrado nos Andes, do sul da Venezuela até a Bolívia, enquanto o segundo ocupa o leste dos Andes e o norte do Rio Amazonas.
Saiba mais sobre o galo-da-serra-do-pará:
*Estagiário sob supervisão de Clarissa Bacellar