O Parque Amazônico da Guiana é delimitado por dois grandes rios, o Oiapoque (a leste) e o Maroni (a oeste).
Você sabia que o maior parque nacional da França não está na Europa, mas na região amazônica? Isso mesmo. O Parque Amazônico da Guiana, que faz fronteira com a Amazônia brasileira, pelo Amapá, é uma das maiores áreas protegidas do mundo. Criado no dia 28 de fevereiro de 2007, o parque cobre 3,4 milhões de hectares, ou seja, 40% da Guiana Francesa.
O Parque Amazônico da Guiana é delimitado por dois grandes rios: o Oiapoque (a leste) e o Maroni (a oeste). Ele abriga uma das áreas de maior biodiversidade do planeta, o que faz dela uma terra de descoberta tanto pela sua flora e fauna como pelas suas culturas indígenas.
A floresta do sul da Guiana Francesa abriga espécies emblemáticas da Amazônia, incluindo onças-pintadas, primatas, lontras, antas, jacarés, sucuris, sapos venenosos, besouros gigantes e borboletas morfo com suas cores metálicas.
No que diz respeito à flora, a natureza corre solta no coração do Parque Amazônico. A floresta é povoada por árvores enormes (mais de 50 metros), cipós vertiginosos e plantas com inflorescências típicas da região.
Para os visitantes apaixonados pela cultura, a estadia no Parque Amazônico permite o encontro com povos locais com fortes identidades culturais, em permanente interação com o habitat natural que os rodeia. Ameríndios Wayana, Wayampi e Teko, mas também os Aluku, povo negro quilombola da região de Maroni, e os crioulos, que vivem há gerações nesta região no cruzamento de influências da América do Sul, Caribe, África, Ásia e Europa.
As regras para entrada no Parque Amazônico da Guiana são bastante rígidas. Os interessados devem entrar em contato com empresas especializadas em ecoturismo da região para desbravar as terras do parque.