Separados por 18 anos, amazonenses do tênis de mesa brilham em seletiva nacional

MANAUS – Ela é a maior referência do tênis de mesa amazonense. Ele é uma das maiores promessas da modalidade em nível local e nacional. O passado e o presente do tênis de mesa do Amazonas caminham juntos – e também brilham em conjunto. Os amazonenses Siddharta Almeida, de 16 anos, e Lígia Silva, 34, foram os destaques da seletiva nacional de tênis de mesa, em São Caetano do Sul (SP).
Siddharta Almeida, de 16 anos, e Lígia Silva, de 34: gerações vitoriosas do tênis de mesa amazonense. Arte: Portal Amazônia
No juvenil, Siddharta foi o campeão da seletiva e ganhou uma vaga inédita para o Sul-Americano de Tênis de Mesa, entre o fim de fevereiro e início de março. No adulto, Lígia Silva mostrou que ainda tem muita lenha pra queimar. A veterana superou a badalada Caroline Kumahara na semifinal e passou por Bruna Takahashi na decisão, garantindo vaga no Campeonato Latino-Americano de 2016.
Curiosamente, Siddharta e Lígia possuem trajetórias parecidas no tênis de mesa. Ambos saíram muito cedo de Manaus para treinar na mesma cidade: Santos (SP). Siddharta rumou para o litoral paulista aos 13 anos, enquanto Lígia saiu aos 17.
Como não poderia deixar de ser, Siddharta se inspira na trajetória de Lígia para alcançar voos ainda mais altos no tênis de mesa. “Ela é um motivo de inspiração para mim. Me espelho em muitas coisas dela”, disse à rádio CBN Amazônia.Amazonas no topo
Siddharta Almeida será o raquete número 1 da seleção juvenil no Sul-Americano. Ainda na metade final deste ano, ele já havia conquistado o Campeonato Brasileiro na categoria juventude e se destacado no evento-teste do tênis de mesa para os Jogos Olímpicos de 2016.
Em ascensão meteórica, Siddharta pretende chegar à seleção adulta em um futuro próximo. “O objetivo é esse. O trabalho na base é focando o adulto. Estou começando a jogar bem contra atletas da seleção adulta. Isso é um bom indicador para daqui um ou dois anos conseguir uma vaga na seleção principal”.
O Sul-Americano também é uma oportunidade para Siddharta brigar por vaga no Campeonato Pan-Americano de Tênis de Mesa. “Se eu conseguir ficar entre os quatro melhores, a vaga está garantida”, afirmou.
Lígia, por sua vez, afirma que o trabalho psicológico foi fundamental para voltar ao topo do tênis de mesa nacional. “Eu vinha com resultados muito abaixo das meninas que eu vinha jogando. Então eu preparei minha cabeça durante os dois últimos meses porque eu sabia que ia chegar minha hora. O mais importante era jogar bem, ganhar seria consequência”, disse a amazonense.
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