Pesca Esportiva é alternativa turística no Amazonas; saiba como funciona a modalidade

O Amazonas está no coração da Floresta Amazônica e possui diversos atrativos que envolvem desde visitação às belezas naturais da região, construções da Belle Époque, passeios com botos e rotas pelo Polo Industrial. Entre as várias atrações turísticas do Estado, uma alternativa é a pesca esportiva, que tem atraído muitos turistas e movimentado a economia dos ribeirinhos nos últimos anos.

Foto:Reprodução/BaquaraTeam

Em um workshop sobre Pesca Esportiva no Amazonas, realizado no último ano, foram apresentados dados que mostram que a atividade turística de pesca atrai mais de 10 mil turistas e movimenta cerca de R$ 50 milhões por ano em todo o Estado.

Segundo Fábio Abreu, da Amazon Prime Ecolodje, que atende a essas demandas por pesca, o turismo tem gerado, além de renda, a conscientização de preservação de espécies.

“O turismo de pesca esportiva gera renda para o estado, e quando praticada de forma sustentável, gera renda também para os municípios onde o mesmo é realizado e também para as comunidades ribeirinhas, além de procurarmos conscientizar da importância de preservação das espécies e da natureza”, conta.

Foto:Reprodução/BaquaraTeam

As altas temporadas para a pesca esportiva são entre os meses de setembro e dezembro, e o pescadores saem em busca do tucunaré, o preferido pelos esportistas.

“Várias cidades do Amazonas recebem turistas para realizar a atividade, entre as preferidas estão: Barcelos, Presidente Figueiredo, Careiro da Várzea, Itacoatiara, Itapiranga, São Sebastião do Uatumã e outras”, ressalta Fábio.

Entre o público que procura a pesca estão principalmente brasileiros do Sul e Sudeste, mas também norte-americanos, europeus e asiáticos.

Os custos para quem for se aventurar são a partir de R$ 3,5 mil a R$ 10 mil, para pacotes de 7 dias e 6 noites, mas com a variação dependendo de estrutura, serviços oferecidos e rotas de interesse.

“As empresas que oferecem o turismo de pesca esportiva, geralmente atuam em barco hotéis ou pousadas de pesca. E oferecem pacotes de em médias 6 ou 7 dias de hospedagem, e as mesmas incluem em seus pacotes serviços como: traslados, alimentação e equipamentos para realização da atividade”, disse.

É bom lembrar que, para a prática da atividade, há regras definidas no Decreto de Lei Estadual nº 39.125/2018, que permite aos pescadores fisgar o peixe, medir, pesar, fazer fotos, depois retirar o anzol e devolver ao seu habitat, protegendo a fauna e flora aquática e garantindo a perpetuação e a reposição dos estoques pesqueiros.

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