Para a técnica da seleção amazonense, Lilian Valente, mesmo deixando de lado a possibilidade de ser bicampeã em 2016 pela Copa, o time fez um bom trabalho e conseguiu desbancar conjuntos fortes, como o Acre. Ainda segundo a comandante, tecnicamente o time da terrinha baré teria todas as condições de ocupar o lugar mais alto do pódio, porém a fadiga da temporada prejudicou o desempenho.
“O jogo mais difícil mesmo para a gente foi contra o Pará, na semifinal. A seleção paraense tem uma equipe muito boa e um voleibol muito parecido com o nosso. O cansaço tomou conta do nosso elenco. A gente vem treinando desde fevereiro e essa competição vem logo depois de um ápice, que foi o Jubs, e dentro do treinamento desportivo é quando começa a queda e por isso não rendemos mais, pois a nossa equipe é superior”, disse Lilian, ao falar sobre a medalha de bronze.
“Deixo claro que quando falo que nosso nível é bem maior, não estou desmerecendo ninguém, mas avalio desta forma. No todo, fizemos nosso papel e estamos entre as três grandes equipes do Norte. Agora é apoiar o elenco, dar um descanso e deixar a turma se recuperar para as próximas batalhas”, afirmou a treinadora.
Com a prata, o técnico de Tocantins, Gilberto Rodrigues, disse que estava feliz com a segunda colocação e que o foco é crescer a cada ano. “Ano passado não conseguimos ficar nem em quarto lugar e neste ano conquistamos a medalha de prata. Ou seja, estamos evoluindo e o trabalho é este, tentar sempre aprimorar a equipe e elevar nossos resultados. É claro que gostaríamos de ter ficado com a primeira colocação, mas temos que admitir que o Pará é muito forte”, destacou.