Na madrugada desta terça-feira (29), o avião que levava o time da Chapecoense caiu no município de La Ceja, perto de Medellín, na Colômbia. O avião era um British Aerospace 146, da companhia boliviana LaMia. O destino final era o município colombiano de Medellín, onde a Chapecoense disputaria as finais da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, na noite desta quarta-feira (30).
Imagens mostram local da tragédia com avião da Chapecoense na Colômbia
O avião decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com destino a Medellín com a delegação do time, jornalistas e convidados. Imagens de radar mostram que entre os municípios colombianos de Rionegro e Abejorral o avião deu duas voltas até sumir dos radares.
Passageiros
Entre os passageiros, além dos 22 jogadores, estavam 18 membros da comissão técnica, oito da diretoria, três convidados, incluindo o presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto Filho, e 21 representantes da imprensa, inclusive o ex-jogador e ex-técnico Mário Sérgio, comentarista dos canais Fox Sports.
O avião que levava os jogadores era um Avro Regional Jet 85, também conhecido como Jumbolino, de matrícula CP-2933, fabricado pela British Aerospace. A aeronave tinha 17 anos de uso, capacidade para 95 pessoas e era a única da companhia aérea Lamia, da Bolívia.Arte: Luiz Eduardo Mirando/Portal AmazôniaTempo
De acordo com dados da estação meteorológica do Aeroporto José Maria Cordova, a menos de 30 km do local do acidente, no momento da queda, o clima estava nublado com chuvas leves e esparsas. A temperatura estava entre 14ºC e 20ºC e a velocidade do vento era moderada, com 14.8 km/h.
O Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais da Colômbia (Ideam), responsável pela meteorologia aeronáutica do país, afirma que durante o momento do acidente voos comerciais na região tiveram uma restrição de visibilidade. Entretanto, as condições não eram adversas e possibilitaram o pouso e decolagem normal de aeronaves.
Investigação
As duas caixas pretas do avião foram encontradas por membros da Aeronáutica Civil da Colômbia. De acordo com informações do órgão, os equipamentos estão em ótimo estado e serão encaminhadas análise. Mais de 150 pessoas, entre lideranças da Aeronáutica Civil, Força Aérea Colombiana e órgãos de socorro como a Cruz Vermelha, trabalharamno resgate.