Ao Portal Amazônia, Marcondes expressou sua decepção ao abdicar do seu retorno às lutas internacionais após uma grave lesão. “É frustrante. Tem perda de peso, dieta, treino, toda uma rotina de muito sacrifício pra tentar levantar a bandeira do Amazonas lá fora. E quando precisamos do apoio de algum órgão público, nunca dá. A gente representa o Estado, mas o Estado não nos representa”, desabafou.
“Tentamos ir pra casa civil com os vereadores, até aceitaram o nosso ofício, mas na hora de tirar a passagem avisaram que a cota do ano já estava fechada. Tentamos com a Sejel, mas o secretário Fabrício Lima disse que a passagem estava muito cara e não daria pra tirar”.
De acordo com Marcondes, os custos com passagem para o México giravam em torno de quatro mil reais. Em entrevista ao Amazon Sat na semana da luta, o amazonense se mostrava ansioso pelo combate internacional, mas já expressava suas ressalvas. “Minha preocupação no momento é só a passagem mesmo”, disse, à época.
Marcondes até fez uma rifa para ajudar nas despesas, mas o valor arrecadado foi de R$ 300, insuficiente para viajar ao México. Em 2017, Marcondes espera um cenário melhor para voltar a lutar no México, onde conheceu pessoas ligadas ao MMA e tem portas abertas em eventos.