Jogador paraense e médico acreano estavam no avião da Chapecoense

O atacante paraense Lucas Gomes e o médico acreano Márcio Bestene estavam no acidente com o avião da Chapecoense, que viajava para disputar a final da Copa Sul-Americana na Colômbia. A Polícia de Medellín estima mais de 70 mortos. A tragédia é sem precedentes na história do esporte brasileiro. A Conmebol já emitiu um comunicado cancelando a final da competição.

Na foto, o jogador Lucas Gomes e o médico Márcio Bestene. Foto: Cleberson Silva/Reprodução

Natural de Bragança, o atacante Lucas Gomes tinha 26 anos e foi revelado pelo Bragantino, time de sua cidade natal. No Pará, ele ainda jogou por São Raimundo, Castanhal, Ananindeua e Tuna Luso. A maior transferência da carreira foi em 2015, quando foi contratado pelo Fluminense e disputou 28 jogos, anotando dois gols.

Contratado pela Chapecoense, Lucas disputou 55 partidas e fez oito gols. Ele anotou quatro no Campeonato Brasileiro deste ano, contra Coritiba, Botafogo, Atlético Paranaense e América Mineiro. Lucas também marcou um gol pela Sul-Americana contra o Cuiabá – seu gol mais recente, em 31 de agosto.AcreanoO médico acreano Márcio Bestene era o chefe do departamento médico da Chapecoense. Especialista em medicina esportiva, ele trabalhou no Juventus-AC em 2009 e mora há seis anos em Santa Catarina, três deles como funcionário da Chapecoense.A Chapecoense jogou no Amazonas no início do ano, pela Copa do Brasil, contra o Princesa do Solimões. A Chape venceu por 2 a 1. Um dos autores dos gols, o volante Josimar, estava no avião. O outro, o zagueiro Rafael Lima, não foi relacionado para a final da Sul-Americana e ficou no Brasil.O meia Arthur Maia, que também estava no avião, jogou na Arena da Amazônia em janeiro. Ele ainda atuava pelo Flamengo e foi campeão do Torneio Super Series antes de ser trazido pela Chapecoense. 

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