Copa Rede Amazônica de Futsal vira vitrine para grandes clubes do Amazonas

MANAUS – A Copa Rede Amazônica de Futsal pode até ser um torneio amador, mas desperta a atenção de grandes clubes de futebol do Amazonas. Só neste mês, representantes de clubes como Iranduba e São Raimundo compareceram ao ginásio do Sesi em busca de novos talentos.
Jovens do Real Lábrea (azul e vermelho) despertaram interesse do São Raimundo. Foto: Marcos Dantas/Rede Amazônica
O diretor de marketing e comunicação do São Raimundo, André Cavalcante, acompanhou na última terça-feira (16) o jogo entre Real Lábrea e Lendários de Manaquiri. Ele esteve presente para observar dois jovens do time de Lábrea que podem reforçar a equipe no Campeonato Amazonense de Juniores.
O diretor do Tufão exaltou a política de valorizar talentos nascidos no Amazonas. “O futebol amazonense tem que entender que pode encontrar grandes craques em casa. Basta relembrar que o próprio São Raimundo montou um elenco que foi supercampeão com jogadores amazonenses. Esse é um dos pensamentos da diretoria nesse ano. Queremos montar um elenco com pelo menos 50% de jogadores que conheçam o nosso clima, nossa torcida e nosso Estado”, disse o dirigente ao Portal Amazônia na ocasião.
André preferiu não revelar o nome dos jovens de Lábrea, mas garante que irá acompanhar mais jogos dos meninos in loco. “Teve ainda um outro rapaz com idade um pouco acima que se destacou bastante. Estamos analisando como podemos aproveitar esses jogadores. Os clubes locais, se agirem de forma inteligente, vão entender que podem encontrar talentos aqui no Amazonas”.Iranduba: vitrine para o Brasileiro
Quem também voltou olhares para a maior competição de futsal da Região Norte foi o Iranduba. No início do mês, o diretor de futebol do ‘Hulk’, Lauro Tentardini, foi ao Sesi para captar jogadoras pro plantel que disputa o Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino Sub-20, a partir do próximo mês.
Com um olhar apurado, Lauro identificou um talento: Letícia, do Sociedade Esporte Clube, time que venceu o Tancredo City na estreia por 1 a 0. Nascida em Porto Velho, a jovem está apalavrada para disputar a maior competição de base do futebol feminino nacional.
“O dono do Sociedade me convidou pra jogar, mas não era nada demais. Aceitei porque estou com tempo livre. Quando acabou o jogo, ele [Lauro] falou comigo e fiquei surpresa porque fazia tempo que eu não jogava”, contou a rondoniense, que veio morar em Manaus para cursar Engenharia de Petróleo e Gás na Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Letícia, do Sociedade Esporte Clube, vai jogar no Iranduba. Foto: Arquivo PessoalCeleiro de talentos
Algumas jogadoras do Iranduba também já tiveram a oportunidade de jogar a Copa Rede Amazônica. É o caso da volante Sâmia Pryscila, revelada pelo Ninho de Águias antes de construir sua carreira no salão e no campo em times do Sul e Sudeste.
Quem também participa da Copa Rede Amazônica é a jovem Micaelly Brasil. Nascida em Autazes, a amazonense da seleção brasileira sub-17 atua pelo Flamengo Borbense e também deve reforçar o Iranduba no Brasileiro Sub-20.
Um dos coordenadores da Copa Rede Amazônica, Paulo Coelho crê que o interesse de grandes clubes valoriza ainda mais a competição. “A Copa Rede Amazônica é um espelho para as equipes profissionais. Muita gente já saiu daqui até para jogar na Europa, na seleção. O Pimpolho é um deles“, mencionou.
Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Conheça uma PANC medicinal anti-inflamatória e desintoxicante: o espinafre-amazônico

O Espinafre-Amazônico (Alternanthera sessilis),  é uma planta Pantropical  conhecida em alguns estados na Amazônia como orelha de macaco ou cuia mansa.

Leia também

Publicidade