Conheça as propostas dos candidatos à presidência do Nacional

Dois candidatos disputam a presidência do Nacional para o biênio 2017-18: Roberto Peggy, candidato da situação; e Mazinho, representante da oposição. Após quatro mandatos, sendo dois deles consecutivos, o atual presidente Mário Cortez se retira do comando com o Nacional em momento melancólico: eliminado na primeira fase da Série D, fora da final do Campeonato Amazonense e sem vaga para Copa do Brasil e Série D em 2017.Ex-diretor de marketing do Naça, Roberto Peggy é o candidato de Cortez para o novo mandato. No entanto, ele garante que terá autonomia para julgar o que enxerga de errado. “Não é porque sou candidato da situação que eu concorde com tudo e vá fazer tudo igual. Essa diretoria, em especial o Cortez, visualiza que chegou a hora do Nacional se profissionalizar e a melhor forma é mudar o perfil do gestor”, disse em entrevista ao canal Amazon Sat.Mazinho, por sua vez, é o candidato das torcidas organizadas do Nacional, que carregam uma forte influência nos bastidores do clube. “A torcida nacionalina entende que é hora de mudança porque o Nacional não consegue avançar nas competições de nível nacional e é o clube no Amazonas que tem a maior estrutura pra alcançar esses resultados. Nós entendemos que isso é pura questão de gestão”, afirma o opositor.Roberto Peggy é o idealizador do famoso projeto ‘Série A 2024’, que virou motivo de chacota pelos torcedores rivais, mas o gestor mostra confiança em concretizar o plano. “Quando fazemos um planejamento de longo prazo, temos que trabalhar com revés ao longo do tempo. Fizemos em 2014 e estávamos falando de dez anos. Perdemos dois, ainda temos oito. Precisamos apenas resguardar a gestão do clube. Se alguém acha que não é possível, me prove o contrário”, disse Peggy.PlanejamentoTanto Mazinho quanto Peggy prometem fazer mudanças no planejamento do Nacional para o futebol. Mazinho defende a formação de um time regionalizado. “Vamos dar prioridade aos jogadores da terra e tenho certeza que vamos formar um grupo capaz de ser campeão”, disse Mazinho.Peggy reforça que o Naça precisa de um trabalho contínuo para progredir. “A primeira segurança que temos que ter é para quem entregaremos a direção de futebol do Nacional. A gente não pode cair na pressão da torcida e trocar tudo sempre. Estou acostumado com pressão”, garante.

Roberto Peggy ou Mazinho: quem deve levar a presidência do Nacional? Foto: Reprodução/Amazon Sat

ReceitaUma das apostas de Mazinho para o Nacional gerar receita própria é a criação de títulos para, inicialmente, 1,5 mil torcedores com alto capital financeiro. “Os títulos serão vendidos a mil reais por mês, onde o torcedor vai pagar meia-entrada nos jogos, viajar com o time e ter outros benefícios que estamos estudando. Assim teríamos um faturamento de R$ 1,5 milhão e sobraria uma receita líquida de, no mínimo, R$ 220 mil por mês”. Ele promete ainda uma outra ação que atinja os demais torcedores de baixa/média renda.Por outro lado, Roberto Peggy aposta em sua expertise de formação em marketing para fazer o Nacional andar com as próprias pernas. “O problema do futebol amazonense é estrutural. No momento que esse modelo der certo, eu vou compartilhar também com os demais clubes. Essa ideia de que o Nacional tem que ir pra Série A e os outros devem ficar afundados é história. Eu sou um empresário de marketing que desenvolve projetos esportivos e preciso que o mercado se desenvolva”.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Arte rupestre amazônica: ciência que chega junto das pessoas e vira moda

Os estudos realizados em Monte Alegre, no Pará, pela arqueóloga Edithe Pereira, já originaram exposições, cartilhas, vídeos, sinalização municipal, aquarelas, história em quadrinhos e mais,

Leia também

Publicidade