A 11ª edição das Paralimpíadas Escolares ocorreu no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, e proporcionou aos 944 paratletas de todos os Estados brasileiros e Distrito Federal competirem em atletismo, bocha, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas e com duas novidades: basquete em cadeira de rodas e futebol de 5.
Dentre essas modalidades, os atletas de diversas escolas amapaenses se destacaram no atletismo, natação e arremesso de dardo, disco e pelota. Cada um com uma história cheia de obstáculos, mas, também, de superação, como no caso da jovem Pâmela Moraes, de 17 anos
Não só para Pâmela, mas para todos que estavam presentes, suas disputas foram carregadas de emoção. Sua mãe, Jucilene Ramos, que a acompanhava, conta uma pequena parte da trajetória da filha: “Pâmela não andava, usava cadeira de rodas e não imaginava que ela iria enveredar para o atletismo. Faz 3 anos que ela é paratleta e só tem surpreendido”, disse.
Todos da delegação estavam satisfeitos, pois além das medalhas, os resultado aidna renderam as pré-convocações de Kaiki Renan e Kely Santos pelo Comitê Paralimpico Brasileiro (CPB) para iniciarem treinamento de alto rendimento em janeiro.
O paratleta Kaiki Renan Costa estava exultante com suas 3 medalhas de ouro nas modalidades arremesso de peso, dardo e disco. Era sua primeira vez em competição dessa magnitude. O jovem, que tem paralisia cerebral e treina há três anos, já sonha com a próxima competição. “Estou muito feliz com minhas medalhas e sonho com as Paralimpíadas 2020”, disse.
“É gratificante ver nossos alunos/atletas fazerem parte de um evento grandioso e sendo campeões em suas modalidades. Isso não se mede, não se paga. Dá vontade de trabalhar mais, de oferecer oportunidades a outras crianças com deficiência, que ficam enclausuradas em um mundo que é de todos. A vida fica muito melhor, quando nos deparamos com a superação dessas pessoas”, concluiu.