Já são seis gols em seis jogos. Média de um gol por jogo e o dobro de tentos do vice-artilheiro. O atacante Americano, artilheiro do São Raimundo e do Campeonato Amazonense de Futebol até o momento, tem sido uma das gratas surpresas da competição. O que poucos imaginam é que o atacante de 33 anos só virou jogador profissional aos 32. O antigo ‘Rei da Várzea’, como era conhecido, começa a estender o seu reinado.
“É um fato curioso a idade que me profissionalizei. Mas me sinto bem com minha idade, um garoto. Tenho muito chão pela frente no futebol”, diz o ‘jovem’ Americano, responsável pelo Tufão ter o segundo melhor ataque do Barezão – metade dos 12 gols do São Raimundo saíram justamente de Americano.
No Tufão da Colina, Americano é o xodó do técnico Alberone, apenas oito anos mais velho que o pupilo. “Não me surpreende. Eu já conhecia o futebol do Americano há um ano e meio. Nós amazonenses, porque eu me considero um, temos a questão de prejulgar os atletas. Fico feliz por ter dado condição pra ele, até o momento, ser o artilheiro do Amazonense”, disse o treinador ao canal Amazon Sat.
A admiração é recíproca. “Conheci um treinador que já vinha me observando e deu certo de nós trabalharmos juntos”, comemora Americano. “E como eu falei pra ele: a mesma mão que bate nas costas é a mesma mão do torcedor que aponta quando o time não ganha. Tem que ter foco, pé no chão, saber que ainda não ganhamos nada”, pontua Alberone.
Americano lidera a artilharia do Barezão com folga. O mais próximo é o jovem Ronan, do Fast, com apenas três gols. O camisa 9 do Tufão terá a chance de ampliar a marca nesta quarta-feira (28), justamente contra o Fast Clube, na Arena da Amazônia. Americano já balançou as redes no estádio da Copa de 2014 e Olimpíada 2016, quando selou um empate heroico contra o Nacional em 2 a 2.
No último jogo do São Raimundo, Americano foi decisivo com dois gols na goleada por 6 a 2 sobre o Nacional Borbense. O Tufão corre por fora na briga pelo título, o que não impede Americano de sonhar com sua primeira conquista como profissional. “O nosso primeiro passo é ficar entre os quatro. Vamos conseguir esse objetivo pra começar outro campeonato e ver se a gente consegue beliscar o título”.
Os estudos realizados em Monte Alegre, no Pará, pela arqueóloga Edithe Pereira, já originaram exposições, cartilhas, vídeos, sinalização municipal, aquarelas, história em quadrinhos e mais,