Arena da Amazônia registra menor público de sua história: 81 pagantes

O valor atual do salário mínimo no Brasil é de R$ 880. A Arena da Amazônia, estádio de Copa do Mundo e Olimpíada que comporta mais de 40 mil pessoas, teve na quarta-feira (21), na partida entre Fast e Rio Negro, uma renda inferior a de um trabalhador brasileiro. Na ocasião, 81 pessoas pagaram para ver a vitória do Rolo Compressor sobre o Galo por 3 a 1. A renda do confronto totalizou R$ 810, valor anos-luz do custo mensal de R$ 550 mil do estádio.

Placar eletrônico da Arena registrou menor público da história do estádio. Foto: Reprodução/Amazon Sat

Este é o pior público da história da Arena da Amazônia, inaugurada em março de 2014. Aliás, no Campeonato Amazonense de Futebol, o estádio não tem atraído público expressivo. Nem mesmo uma rodada dupla com quatro dos clubes de maior torcida do Amazonas – Nacional, São Raimundo, Fast e Princesa do Solimões – conseguiu registrar um público considerado razoável. Na ocasião, dia 14 de setembro, foram 500 pessoas nas arquibancadas – este não é o maior público da atual edição.

Ao contrário dos últimos anos, a Arena está mais ‘acessível’ para o futebol amazonense, sem qualquer ônus para os clubes. Entretanto, não há nenhuma iniciativa para trazer o torcedor de volta aos estádios, sem contar o questionado nível técnico da competição, considerado o pior dos últimos anos.

Problemas à parte, o jogo de pior público da história da Arena não foi nada mal para o Fast. A vitória contra o Rio Negro garantiu o título simbólico do primeiro turno. O jovem Ronan, uma das revelações do futebol amazonense, foi o nome do jogo. Ele anotou dois gols, sendo um deles digno de placa. Veja abaixo:

A rodada do meio de semana também contou com a vitória do São Raimundo por 6 a 2 sobre o Nacional Borbense. O artilheiro do Tufão, Americano, se isolou na artilharia do campeonato. Uma confusão pitoresca envolvendo um pênalti marcado para o São Raimundo ganhou até destaque nacional.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Beco Catarina Mina: ponto turístico em São Luís marca história de ex-escrava

O beco é um dos pontos mais procurados pelos turistas, pois atualmente conta com lojas de artesanato, bares e restaurantes além de museu.

Leia também

Publicidade