Violência doméstica: Mais de 600 atendimentos foram feitos pela Patrulha Maria da Penha em Boa Vista

A Guarda Civil Municipal faz rondas diárias e disponibiliza um número de telefone exclusivo para atender as vítimas 24h por dia

Fruto de uma parceria firmada pela Prefeitura de Boa Vista e o Tribunal de Justiça de Roraima em 2016, o programa Patrulha Maria da Penha já fez 638 atendimentos só no primeiro semestre 2021. As ações ocorrem diariamente para atender vítimas de violência doméstica e garantir o cumprimento das medidas protetivas deferidas pelo Poder Judiciário.

A Patrulha Maria da Penha tem objetivo de garantir o cumprimento das medidas protetivas deferidas pela justiça às vítimas de violência doméstica. Crédito: PMBV.

A Guarda Civil Municipal (GCM) faz rondas diárias para que as vítimas se sintam mais seguras e possam contar com o apoio da guarnição, que disponibiliza ainda um número de telefone exclusivo para qualquer eventual necessidade 24 horas por dia.

A equipe está sempre atenta até mesmo para identificar a vulnerabilidade das vítimas. Tudo é reportado a rede de proteção, que toma todas as medidas necessárias para cada caso. Crédito: PMBV

O acompanhamento às vítimas não tem duração definida e o ciclo só se encerra quando não há mais necessidade, seja pela declaração expressa da vítima ou pela constatação da equipe da patrulha, de acordo com as circunstâncias do caso.

“Esse trabalho é essencial para o apoio das mulheres, impedindo que os agressores ofereçam risco à vida. A Patrulha Maria da Penha faz com que a medida imposta pelo juiz seja efetivamente validada”, pontuou a GCM Jessyka Pereira, integrante da Patrulha Maria da Penha.

As rondas diárias garantem mais segurança as mulheres atendidas. Crédito: PMBV.

Bairros com maior número de atendimentos

De acordo com dados da patrulha, a maior incidência de casos é da zona oeste da cidade. Os setores com maior demanda de fiscalização da Patrulha são: São Bento, Senador Hélio Campos e Cidade Satélite. Em 2020 foram 1.607 atendimentos à mulheres.

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