Orquestra Villa-Lobos de Porto Velho se apresentou neste sábado (21) no Teatro Palácio das Artes. Foto: Divulgação
A noite de sábado (21) foi marcada pela temporada 2025 do Concerto Verão Amazônico, da Orquestra Villa Lobos de Porto Velho. A apresentação foi realizada no Teatro Estadual Palácio das Artes, na capital de Rondônia, e lotou o auditório, levando ao público uma mistura cultural de música erudita e popular.
O repertório trouxe sucessos que atravessam gerações e estilos: de trilhas de filmes como O Rei Leão e Indiana Jones, passando por Beatles, Queen e A-ha, até chegar aos clássicos brasileiros de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Dominguinhos e Luiz Gonzaga.
Para o maestro Marcelo Yamazaki, a apresentação é fruto de anos de dedicação e estudos da turma que compõe a escola de música.
“Não é fácil fazer música erudita em Porto Velho. Tem momentos que dá vontade de desistir. Mas, só de ver os frutos desse trabalho, ver essas crianças que iniciaram como alunos do instituto e hoje estão tocando na Orquestra Villa-Lobos, ver as pessoas gostando e aplaudindo tanto, é muita emoção”, destacou.

Marina Prestes Carvalho, produtora cultural e uma das responsáveis pelo projeto, celebrou o sucesso que a orquestra tem gerado na cena musical local.
“Fazer parte dessa história, pra mim, que sou da terra, é motivo de muita gratidão. A gente trouxe a música orquestral para Porto Velho e é emocionante ver esse sonho se realizando”, afirmou.
Na plateia, quem assistia também se emocionou. A enfermeira Jaciara Aguiar contou que assistir ao filho, músico da orquestra, foi um momento inesquecível para a família.
“Foi uma experiência única. Na nossa casa, todos nós somos envolvidos com a música e o nosso filho toca na orquestra. Então, nos sentimos emocionados vendo que ele está percorrendo esse caminho da música, que é algo cultural e enriquecedor para o conhecimento dele”, disse.
Entre os músicos da orquestra, o sentimento era de alegria e orgulho por fazer parte de algo tão significativo.
“A música é uma ferramenta muito forte para conectar não só com as pessoas, mas com a alma delas e trazer um pouco de alegria e cor para o nosso mundo”, comentou o músico Caio Abrantes.
Para Davi Salomão, músico da orquestra, cada apresentação é uma oportunidade de aprendizado e emoção. “Fazer parte da orquestra me deixa emocionado, porque é algo que vai ficar marcado para o resto da minha vida como músico. Eu consigo adquirir grandes experiências com isso”, disse.
A violinista Linda Félix destacou que, mesmo com a experiência de outras apresentações, o momento no palco continua sendo especial a cada nova performance. “Todas as vezes eu me emociono vendo que tanta gente gosta do nosso trabalho”, relatou.