Conheça os oficineiros que levam técnicas do audiovisual para alunos no ‘Pipoca em Cena’

Por uma semana, eles tem a missão de ensinar os estudantes todos os passos necessários para a construção de um curta-metragem.

A experiência dos oficineiros do projeto ‘Pipoca em Cena’ tem sido fundamental para guiar os alunos da Escola Áurea Pinheiro Braga, na Zona Leste de Manaus (AM). Por uma semana, eles tem a missão de ensinar os estudantes todos os passos necessários para a construção de um curta-metragem.

Conhecido no cenário audiovisual de Manaus, o publicitário e gerente de Conteúdos Especiais da Fundação Rede Amazônica (FRAM), Anderson Mendes, completou 25 anos de carreira em 2024. Em seu portfólio estão as produções  ‘A Incrível História de Coti: O Rambo do São Jorge’, ‘Picolé do Aranha’, ‘Pistolino e o Filme Que Não Acaba Nunca’ e ‘Oscarino & Peteleco’, além dos programas que dirigiu e/ou produziu no canal temático Amazon Sat.

Coube a Mendes, a missão de ensinar a parte teórica para os alunos do projeto ‘Pipoca em Cena’. Através de um material didático, o publicitário mostrou para os alunos o passo a passo da produção de um filme. “Nosso objetivo com o Pipoca em Cena é mostrar para esses alunos que eles têm total possibilidade de se tornarem produtores audiovisuais”, explicou.

Mendes auxilia alunos do projeto ‘Pipoca em Cena’. Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia

Na era dos smartphones, a liberdade de contar história ganhou novas nuances. A missão do projeto é apontar a direção certa para esses jovens. Por esse motivo, Mendes acompanhou de perto o restante das fases. Com o roteiro pronto, os alunos passaram para a fase de gravações. Após a captação de todas as imagens, o oficineiro ajudou os alunos na edição e deu diversas dicas para enriquecer o material.        
                                                           
“Nós estamos aqui passando um pouco das técnicas desde o início da criação da ideia, de desenvolvimento do roteiro, passando pela produção, execução das imagens e, claro, a edição de vídeo. Em seguida, vamos realizar um evento para exibir os curtas-metragens na própria escola”, explicou Mendes.

Toque artístico

A arte educadora Keylla Gomes acompanhou de perto a gravação de todos os curtas-metragens executados pelos alunos do projeto. Ela é a responsável pela produtora ‘Ykamiabas’, que desenvolveu a intervenção artística ‘Oxigênio’, um manifesto que fala sobre a importância de preservar os recursos da Amazônia.

No ‘Pipoca em Cena’, Keylla ficou responsável em acompanhar as gravações e dar dicas de atuação para os estudantes. “Os alunos são criativos demais, se a gente deixar eles criam um longa-metragem”, brincou.

Ela contou que, apesar do desafio, o trabalho desenvolvido no projeto é gratificante. “É uma sensação muito boa, pois podemos ver no rostinho de cada um que estão gostando de participar e entregam um bom trabalho”, afirmou. 

Keylla e Adailton gravam cena com aluna do projeto ‘Pipoca em Cena’. Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia

Imagens e sonhos

Formado em comunicação social, Adailton Santos ficou responsável por captar as imagens para os curtas-metragens dos alunos. Esse não é o primeiro projeto de audiovisual que o jornalista participa. Ele usa toda sua expertise para “dar vida” aos roteiros criados pelos estudantes, após as oficinas ministradas por Anderson e Keylla. “Meu primeiro trabalho foi dentro do Projeto Jovem Cidadão ensinando alunos a criarem projetos cinematográficos”, contou. 

Com os equipamentos em mãos, Adailton acompanhava os alunos nos locais da gravação, que aconteciam dentro da própria escola. “Está sendo um trabalho cansativo e difícil, mas gratificante. É muito bom ver eles observando seus planos criando ‘vida’. Nosso objetivo é fazer com que eles fiquem orgulhosos do próprio trabalho”, explicou.

Sobre o Pipoca em Cena

A décima edição do Projeto Pipoca em Cena, da Fundação Rede Amazônica (FRAM), tem o apoio institucional da Globo Filmes; Policia Militar do Amazonas; Secretaria de Estado de Educação e Deporto Escolar (SEDUC); e o apoio da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC); Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC) e Governo do Amazonas.

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