Pioneiro no ensino de música no Amapá, Nonato Leal é anunciado ‘Patrono da Educação em 2025’

Leal, aos 97 anos, faz parte dos primeiros professores do atual Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima.

Cerimônia ‘Patrono da Educação em 2025’. Foto: Divulgação/GEA

Musicista nato e um dos primeiros professores do Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima, aos 97 anos, Nonato Leal foi anunciado como ‘Patrono da Educação em 2025‘ no Amapá.

O anúncio foi feito no dia 22 de novembro durante a celebração em homenagem aos servidores públicos aposentados que se dedicaram ao ensino no Estado.

Para Leal nada mais simbólico, afinal, nesta sexta também foi comemorado o ‘Dia do Músico’, apesar disso, o Mestre – como é conhecido- disse ter ficado surpreso com a homenagem.

A escolha do patrono é realizada pela gestão da Secretaria de Estado da Educação (Seed). Essa foi uma forma que a instituição encontrou para reconhecer as contribuições dos profissionais para o ensino da arte.

“Pensamos que seria a ocasião perfeita para anunciar o Patrono da Educação de 2025, que também é um servidor aposentado, certamente reconhecido por todos aqui presentes”, destacou a secretária de Estado da Educação, Sandra Casimiro.

Raimundo Nonato Barros Leal

Nonato Leal tem 97 anos e chegou ao Amapá com 25 anos. Foto: Reprodução

Nascido em Vigia de Nazaré, no Pará, aos 8 anos, o Mestre iniciou sua trajetória musical, incentivado pelo pai. Aos 18 anos, já tocava violino, banjo, bandolim, viola, cavaquinho, guitarra e violão.

Como Leal diz, ‘ele adotou o Amapá como casa’, já que chegou ao Estado em março de 1952, com 25 anos. Na cidade, ele foi o primeiro professor de violão no então Conservatório Amapaense de Música, atual Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima.

Entre seus feitos como educador se destacam a notoriedade da música amapaense no cenário nacional e internacional. Além disso, Nonato Leal é autor de 22 composições.

O patrono da educação de 2024, o professor Manoel Batista, também esteve presente na celebração para repassar de forma simbólica o título.

*Por Mariana Ferreira, da Rede Amazônica AP

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