Cerimônia ‘Patrono da Educação em 2025’. Foto: Divulgação/GEA
Musicista nato e um dos primeiros professores do Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima, aos 97 anos, Nonato Leal foi anunciado como ‘Patrono da Educação em 2025‘ no Amapá.
O anúncio foi feito no dia 22 de novembro durante a celebração em homenagem aos servidores públicos aposentados que se dedicaram ao ensino no Estado.
Para Leal nada mais simbólico, afinal, nesta sexta também foi comemorado o ‘Dia do Músico’, apesar disso, o Mestre – como é conhecido- disse ter ficado surpreso com a homenagem.
“Fui pego de surpresa, não esperava uma homenagem tão bonita. Envelhecer é uma virtude, e é lindo ver tantos companheiros nesse momento. Cheguei em Macapá em 1952 e desde então adotei o Amapá, que significa muito para mim. Espero chegar aos 100 anos, para ver ainda mais os frutos desse trabalho”, disse Leal, emocionado.
A escolha do patrono é realizada pela gestão da Secretaria de Estado da Educação (Seed). Essa foi uma forma que a instituição encontrou para reconhecer as contribuições dos profissionais para o ensino da arte.
“Pensamos que seria a ocasião perfeita para anunciar o Patrono da Educação de 2025, que também é um servidor aposentado, certamente reconhecido por todos aqui presentes”, destacou a secretária de Estado da Educação, Sandra Casimiro.
Raimundo Nonato Barros Leal
Nascido em Vigia de Nazaré, no Pará, aos 8 anos, o Mestre iniciou sua trajetória musical, incentivado pelo pai. Aos 18 anos, já tocava violino, banjo, bandolim, viola, cavaquinho, guitarra e violão.
Como Leal diz, ‘ele adotou o Amapá como casa’, já que chegou ao Estado em março de 1952, com 25 anos. Na cidade, ele foi o primeiro professor de violão no então Conservatório Amapaense de Música, atual Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima.
Entre seus feitos como educador se destacam a notoriedade da música amapaense no cenário nacional e internacional. Além disso, Nonato Leal é autor de 22 composições.
O patrono da educação de 2024, o professor Manoel Batista, também esteve presente na celebração para repassar de forma simbólica o título.
*Por Mariana Ferreira, da Rede Amazônica AP