Pesquisadores são destaque por estudo sobre criação de peixes em tanques-rede no Lago do Cujubim Grande

A criação de peixes em cativeiro é uma prática rentável, além disso é uma alternativa para a manutenção e preservação dos estoques de peixes de ambientes naturais, onde a pressão da pesca é diminuída

A Fundação Rondônia de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas (Fapero), em parceria com a Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) concluiu a pesquisa de viabilidade de produção de peixe em tanque-rede no Lago Cujubim Grande em Porto Velho.


“Essa pesquisa traz muitas respostas e demonstra um grande avanço ao setor de piscicultura ao identificar a viabilidade desse tipo de produção e tirar uma grande dúvida que os produtores tinham sobre esse assunto, ou seja, saber se a produção de pescado era viável no Lago Cujubim Grande, tendo em vista que esse tipo de produção não acontece em lagos, somente em rios do Estado”, ressalta o presidente da Fapero

O professor doutor em Engenharia de Pesca da UNIR, Raniere Garcez Costa Sousa, também responsável pelo projeto afirma que  “A criação de peixes em cativeiro é uma prática muito rentável, além disso é uma ótima alternativa para a manutenção e preservação dos estoques de peixes de ambientes naturais, onde a pressão da pesca é diminuída. Nesse sentido e visando estudar a viabilidade do uso de áreas naturais para a criação de peixes nativos em tanques-rede, o projeto de pesquisa, que teve a duração de 24 meses, realizou um reconhecimento de campo ao longo do Lago do Cujubim Grande, entre os anos de 2019 e 2020″, explicou o coordenador da pesquisa.

Todo o material coletado já rendeu oito publicações científicas sobre o tema, sendo que três já foram apresentadas durante o Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca em Manaus, em 2020. “Um dos artigos, de minha autoria em parceria com Severino Adriano de Oliveira Lima, teve reconhecimento internacional ao ser publicado no Journal Applied Ichthyology, uma das mais importantes revistas da área, levando o nome do Estado de Rondônia para o mundo. Isso demonstra um avanço na área de pesquisa no Estado. 

Para maiores informações sobre a pesquisa, basta clicar Aqui.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Pará perde Mestre Laurentino; artista completaria 99 anos em janeiro de 2025

Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil.

Leia também

Publicidade