Observatório da Amazônia Oriental: ecótono Amazônia-Cerrado é criado no Maranhão

O núcleo busca se estabelecer como uma referência para compreender a estrutura e o funcionamento dos processos socioambientais e econômicos na região da Amazônia Oriental.

Foto: Reprodução/Ideflor-Bio

A Amazônia Oriental é composta pelos Estados do Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso. A parte oriental da Amazônia abriga 20% do bioma Cerrado e parte do Pantanal mato-grossense. O ‘Observatório da Amazônia Oriental: ecótono Amazônia-Cerrado’ (OAO), criado pela Resolução nº 331/2024 – CONSUN-UEMASUL é um núcleo de pesquisa formado por professores da UEMASUL e instituições parceiras.

Leia também: Portal Amazônia responde: quais Estados fazem parte da Amazônia Oriental e Ocidental?

O núcleo se estabelece como uma referência para compreender a estrutura e o funcionamento dos processos socioambientais e econômicos, além de incentivar a participação popular na melhoria da qualidade da informação na região da Amazônia Oriental, em busca das metas propostas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“O observatório surgiu com a parceria UEMASUL e UNIVALI, buscando agregar pesquisadores em um núcleo de pesquisa sobre as diversas temáticas da Amazônia Oriental e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), na qual o Maranhão está inserido. A UEMASUL, neste sentido, ganha destaque como o centro de pesquisa sobre essa temática. Atualmente, o OAO conta com 35 pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento e de diferentes instituições”, explicou a professora Aichely Rodrigues da Silva, uma das coordenadoras.

Compete ao Observatório da Amazônia Oriental:

  • criar e difundir informações de pesquisas realizadas;
  • contribuir para a ampliação do conhecimento sobre os assuntos socioambientais, econômicos e de governança da região;
  • fomentar a integração interinstitucional nas questões relacionadas aos biomas Amazônico e Cerrado;
  • reunir e executar pesquisas, estudos, levantamentos e estimular a publicação de estudos, pesquisas e análises relacionadas às temáticas do Observatório;
  • favorecer a integração contínua das atividades de ensino, pesquisa, inovação e extensão nas universidades parceiras,
  • dentre outras.

O núcleo tem as parcerias da Universidade Vale do Itajaí (UNIVALI); Universidade do Minho (Portugal); Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Centro Universitário do Pará (CESUPA); Reserva Biológica do Gurupi, 50º Batalhão de Infantaria de Selva e do Instituto Histórico e Geográfico de Imperatriz.

São sete grupos de trabalho atuantes formados por professores e estudantes: Conservação e gestão de bacias hidrográficas na Amazônia Oriental, Impactos socioambientais e econômicos na Amazônia Oriental, Mudanças climáticas de desmatamento na Amazônia Oriental, Patrimônio e representações culturais na Amazônia Oriental, Saúde pública na Amazônia Oriental, Uso e ocupação do solo na Amazônia Oriental e Educação e ODS na Amazônia Oriental.

São 17 objetivos que abordam os principais desafios de desenvolvimento enfrentados pelas pessoas em todo o mundo. Além dos objetivos, também são propostas 169 metas que devem ser atingidas no período de 2016 a 2030.

*Com informações da UEMASUL

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Funai divulga imagens de indígenas isolados nas TIs Massaco e Kawahiva, na Amazônia Legal

O monitoramento é feito a partir de expedições, sobrevoos e de presença permanente, em parceria com outros órgãos ambientais e de segurança pública.

Leia também

Publicidade