Chapada dos Guimarães e Domo de Araguainha estão em destaque na geologia de Mato Grosso. Foto: Reprodução/Obra
A Chapada dos Guimarães e o Domo de Araguainha são duas áreas de Mato Grosso que são destaque em uma obra que trata do patrimônio geológico do Brasil. “Geopatrimônio em Geoparques no Brasil” é uma obra que trata de riquezas geológicas e potencial turístico de cada um dos geoparques a partir do objetivo de fomentar a divulgação científica. Ao todo são 13 capítulos que envolvem áreas de diferentes regiões do Brasil com particularidades geológicas.
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“O livro reúne 13 capítulos, que abordam territórios das cinco regiões do país. Todos os seis Geoparques Mundiais da UNESCO (UNESCO Global Geopark) existentes no Brasil — Araripe (CE), Seridó (RN), Caminhos dos Cânions do Sul (RS/SC), Caçapava (RS), Quarta Colônia (RS) e Uberaba (MG) — são retratados na publicação, além de outros locais que podem vir a ser reconhecidos como geoparques em um futuro próximo, como Chapada dos Guimarães, Costões e Lagunas, Corumbataí, Serra de Sincorá e Cachoeira do Amazonas”, conta o professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Caiubi Kuhn que organiza o livro junto com o professor Marcos Nascimento, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
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Há ainda no livro capítulos especialmente dedicados a Mato Grosso. “O livro também retrata os geossítios brasileiros reconhecidos pela International Union of Geological Sciences (IUGS), como os Cânions do Peruaçu (MG), o Quadrilátero Ferrífero (MG), o Pão de Açúcar (RJ), as Cataratas do Iguaçu (PR) e o Domo de Araguainha (MT/GO), entre outros. As áreas de Mato Grosso retratadas no livro são a Chapada dos Guimarães e Araguainha, dois locais com uma geologia fantástica”, relata o docente.
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Livro mostra que geologia tem potencial para turismo e educação
O professor Caiubi Kuhn explica que o livro possui o potencial de contribuir em diferentes pesquisas que tratem tanto de locais de Mato Grosso, como Chapada dos Guimarães e o Domo de Araguainha.
“O livro é uma obra que apresenta o cenário atual desses territórios e reúne informações de todo o país sobre locais com geologia excepcional. Dessa forma, o livro pode servir como referência para disciplinas, estudos temáticos e como material de apoio para o turismo e a educação”, pontua o professor a respeito da importância da publicação.

Inclusive está nos planos de divulgação do livro promover a divulgação da geodiversidade também em Chapada dos Guimarães.
“A UFMT, em conjunto com outras instituições, como o IFMT, tem realizado diversos projetos de pesquisa e de extensão relacionados às áreas com geodiversidade excepcional em Mato Grosso, em especial no município de Chapada dos Guimarães. As ações envolvem desde a formação de professores e de guias de turismo até exposições e atividades de divulgação científica em escolas. Trabalhos de pesquisa em geologia e fósseis também estão sendo realizados e podem proporcionar, nos próximos anos, descobertas fantásticas”, finaliza Caiubi Kuhn.
*Com informações da Universidade Federal do Mato Grosso
