Exposição do projeto ‘Reintrodução de Ararajubas’ incentiva educação ambiental no Pará

A iniciativa visa à conservação e proteção dessa espécie ameaçada de extinção.

exposição ‘ECOZOOBOTÂNICA’, do projeto ‘Reintrodução de Ararajubas no Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna’, em Belém (PA), iniciou em fevereiro e tem como objetivo a educação ambiental

A mostra, organizada pela Diretoria de Gestão da Biodiversidade (DGBio) do IDEFLOR-Bio, reúne um exemplar taxidermizado da ararajuba (Guaruba guarouba), espécie ameaçada de extinção e endêmica da Amazônia brasileira, que ficará exposta no hall do Centro de Acolhimento do Parque, juntamente com frutos do açaí (Euterpe oleraceae) e muruci (Byrsonima crassifolia).

Foto: Reprodução/IDEFLOR-Bio

A ave taxidermizada mede 35 centímetros, pesa cerca de 200 gramas e está exposta dentro de uma caixa protetora em acrílico, com texto explicativo sobre a espécie, além de um código QR para acessar a história em quadrinhos das “Ararajubas na terra do açaí”. É narrada pela ararajuba ‘Linda’, que conta para o amigo ‘Bio’, ave da mesma espécie, sobre as etapas do projeto. A taxidermia é uma técnica de preservação em que o animal é empalhado para informar sobre as características morfológicas da espécie.

A iniciativa visa à conservação e proteção dessa espécie ameaçada de extinção, realizada em parceria entre o órgão paraense e a Fundação Lymington, sediada em Juquitiba, no interior de São Paulo, organização sem fins lucrativos que objetiva a conservação da natureza.

O diretor de Biodiversidade, Crisomar Lobato, destacou que desde 2018, 45 ararajubas já foram reintroduzidas na natureza, e oito estão no aviário de aclimatação no Parque, onde recebem treinamento e acompanhamento por profissionais do IDEFLOR-Bio, e da Fundação Lymington.

Foto: Divulgação/IDEFLOR-Bio

Sobre o Parque 

O Parque Estadual do Utinga (PEUt) é uma Unidade de Conservação Estadual criada com o objetivo de preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, estimular a realização de pesquisas científicas e, além disso, incentivar o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, incluindo o turismo ecológico.

Durante a semana, o parque abre das 6h às 17h, exceto às terças-feiras, quando é fechado para manutenção interna. Com entrada gratuita, somente alguns serviços são pagos, como as trilhas guiadas, atividades esportivas como rapel e tirolesa, além da taxa do estacionamento

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