Foto: Dayson Valente/Portal Amazônia
Visando ampliar o acesso ao microcrédito na região Amazônica, o Banco da Amazônia (Basa) inaugurou, nesta segunda-feira (27), duas novas unidades em Manaus (AM), para oferta deste tipo de financiamento. A instituição agora conta com um ponto na Avenida Senador Álvaro Maia, n°621, bairro Centro, Zona Sul da capital, e outro na Avenida Brasil, n°2956, sala 04, no bairro Compensa I.
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A cerimônia de inauguração das unidades contou com a presença de autoridades locais, entre elas, o senador Eduardo Braga (MDB). O parlamentar destacou a atuação do Basa em expandir o serviço de microcrédito tanto na capital quanto no interior do Amazonas:
“O Basa chega com uma linha permanente de microcrédito com quatro agências na capital e também nos principais municípios do interior. Só que com detalhe, é o banco que vai até o micro e pequeno empresário. É um programa diferente dos demais, pois ele vai até onde o microcrédito precisa ser fomentado. É uma ação ativa em busca de fomento à nossa região, está de parabéns o Basa”, pontuou Braga.

Expansão do microcrédito
Com as duas novas unidades, o Basa agora conta com quatro polos urbanos de atendimento em Manaus e um na área rural, tornando a capital um dos principais centros de fomento ao microcrédito da região Norte.
Além disso, os investimentos somam mais de R$ 54 milhões e aproximadamente 16 mil clientes contemplados.

Para o presidente do Basa, Luiz Lessa, as novas instalações reforçam a estratégia de ampliação do programa Basa Acredita, ação voltada para empreendedores formais e informais iniciantes para permitir investimentos em pequenos negócios, geração de renda e fortalecimento da economia de base comunitária.

“Quando assumi o Banco da Amazônia, nós tínhamos apenas 13 unidades, com essas duas chegamos em 96 unidades aqui na região Norte e vamos atingir, de acordo com o nosso planejamento, a marca de duzentos polos. Para 2026, a ideia é ter 159 pontos de atendimento em toda região e, com isso, cumprir a nossa missão que é de fomentar o desenvolvimento da região Norte”, pontuou.
O microcrédito é um recurso subsidiado do Governo Federal com uma taxa que começa em 0,5%, mas o mais importante é o bônus de adimplência. Se a pessoa paga em dia, ela tem um desconto de 40% na parcela, ou seja, se fez um investimento de R$ 10 mil e pagar em dia, no final terá pago R$ 6 mil. “Um incentivo para que a pessoa tome um crédito, aplique o crédito de forma consciente para que ela possa crescer e se desenvolver”, frisou Lessa.
Além disso, o presidente conta que o microempreendedor também receberá todo um suporte durante o processo de adesão do microcrédito.
“Não é só vir aqui tomar o crédito. O microempreendedor terá todo um treinamento, orientações de como melhorar o negócio, como fazer uma boa gestão comercial, fluxo de caixa. Na verdade, o crédito ele vem junto com todo suporte, muita coisa importante para pessoa entender e o que fazer com o crédito”, explicou.
Com essa expansão, o Banco da Amazônia planeja ampliar o alcance de sua política de crédito, com a previsão, para região Norte, de mais de R$ 1 bilhão em financiamento voltado a pequenos negócios. A iniciativa, segundo o banco, fortalece a inclusão financeira, impulsiona o desenvolvimento sustentável da Amazônia e amplia as oportunidades de crescimento para quem empreende e movimenta a economia local.
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Oportunidade
Durante a cerimônia, alguns grupos solidários de microempreendedores assinaram novos contratos de crédito, representando diferentes segmentos produtivos, como comércio de alimentos e vestuário, artesanato, transporte, buffet e vendas diretas. Como foi o caso da vendedora Luzenira Gonçalves, 53, que agora terá oportunidade de melhorar o seu negócio e aumentar suas vendas.

“Esse crédito veio numa boa hora, vai ajudar e muito para continuar o meu trabalho, comprar mais mercadorias, melhorar ainda mais a qualidade do meu negócio. Vou poder agora comprar mesas, cadeiras, ajeitar minha churrasqueira, comprar uma tenda”, comenta Luzenira, que trabalha com a venda de churrasquinhos no Centro de Manaus.
*Por Dayson Valente para o Portal Amazônia
