A Seaster realiza um trabalho de orientação voltado para a garantia de renda de diversos empreendimentos e coletivos da economia solidária
Em Maraparim, no nordeste paraense, José Negrão, de 72 anos, exerce o ofício de artesão há 48 anos. Com um portfólio extenso de materiais produzidos, que vão desde instrumentos a base de couro, luminárias e até estátuas de madeira, ele pretende entrar no mercado das ecobags.
“Eu ainda não comecei a comercializar nenhuma ecobag. Eu confeccionei algumas para o meu uso pessoal e estou circulando com elas pela cidade para despertar o interesse das pessoas. A partir de agora, quero começar a vender. As minhas sacolas são feitas a partir de garrafas pets e estou pensando em colocar rodinhas para facilitar as compras dos clientes. Entrei em contato com a Seaster e estou recebendo todas as orientações necessárias”, diz.
Já Doranildes Costa, de 52 anos, é moradora do bairro de Águas Lindas, na região metropolitana de Belém. Ela produz e comercializa sacolas biodegradáveis há 10 anos. “Eu trabalho com artesanato há 18 anos e há 10 produzo sacolas de algodão. Nelas eu faço pinturas a mão, adiciono tecidos estampados e tem os modelos que são aveludados”, conta.
Dora, como é popularmente conhecida, disse que a sua produção aumentou significativamente desde que a Lei entrou em vigor no Estado. “Com a chegada da pandemia, muitos artesãos começaram a passar dificuldades, mas com essa Lei as minhas encomendas cresceram 100%. A comercialização dessas sacolas está ajudando a minha renda aumentar”, completa.
A Seaster realiza um trabalho de orientação voltado para a garantia de renda de diversos empreendimentos e coletivos da economia solidária sem perder o foco da sustentabilidade.
“Estamos atendendo uma diversidade de empreendedores. Eles vão se reinventando conforme o mercado e o nosso foco é fomentar a geração de renda de homens e mulheres, orientando a precificação e a comercialização dessas sacolas. A Lei veio para impulsionar cada vez mais a produção desse segmento e, com esse olhar voltado para o meio ambiente, esses empreendedores conseguem aplicar a sustentabilidade”, pontua a coordenadora de Empreendedorismo e Economia Solidária da Seaster, Silvia Reis.
“É necessário que essas sacolas biodegradáveis tenham qualidade e durabilidade para o melhor custo-benefício da população. Estamos prestando todas as orientações para que esses empreendimentos comecem a ter uma nova visão de produção. As sacolas devem estar preparadas para atender as diferentes necessidades dos clientes”, explica a coordenadora.