A cafeicultura de Mato Grosso é tradicional, com técnicas de cultivo introduzidas por colonos paranaenses e capixabas, que vieram desbravar as terras no século passado. A principal região de cultivo é a noroeste, com municípios que têm forte ligação com Rondônia, estado em que o café é o produto mais importante para a economia estadual.
Reconhecendo a vocação da região, capitaneada por Colniza, na produção de café já existente, a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf), desenhou em 2015 um Programa de revitalização da cafeicultura (Pró-Café) para fortalecer a vocação econômica da região noroeste, com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa (Embrapa), secretarias municipais de Agricultura e Empresa de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).
Para apoiar o pequeno cafeicultor, os eixos definidos no Pró-Café foram: aumento da produção e produtividade e melhoria da qualidade do café através da difusão de boas práticas de produção de mudas, plantio, tratos culturais, colheita, pós-colheita e beneficiamento; renovação e modernização gradativa das lavouras através da cultivar Conilon BRS Ouro Preto e outras; e aprimorar os arranjos institucionais, aproximando o agricultor familiar da Assistência Técnica e Extensão Rural, do mercado e incentivando a comercialização e o consumo do café produzido pelos agricultores familiares de Mato Grosso.
“Atualmente Mato Grosso possui mais de 20 mil hectares de café plantados na região noroeste, e foi determinação do governador Taques, incentivar os municípios na vocação produtiva cafeeira, gerando emprego e renda para o noroeste do Estado, com grande potencial em agricultura familiar”, comentou o secretário de Estado de Agricultura Familiar, Suelme Fernandes.