Cesta básica de Manaus tem maior queda do país em fevereiro

O preço da cesta básica em Manaus registrou, em fevereiro, a maior redução do país na comparação com janeiro. É o que aponta pesquisa divulgada nesta terça-feira (7) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Preço da banana foi o que mais contribuiu com a redução no custo da cesta básica em Manaus (Foto:Suelen Gonçalves/Rede Amazônica)
Segundo o Dieese, no mês passado, o recuo no custo dos itens alimentícios essenciais foi de 5,14%, ficando em R$ 375,44. Em fevereiro do ano passado a cesta básica custou R$ 437,86. Após o resultado, a cesta básica da capital amazonense é a 15ª mais cara, entre as 27 capitais onde a pesquisa é realizada. Já na comparação entre os estados da região amazônica, Manaus possui a terceira cesta básica mais alta.

Já no acumulado dos últimos 12 meses, os gastos dos manauaras com alimentos sofreu redução ainda maior: -14,26%.

Entre fevereiro de 2016 e fevereiro de 2017, foram anotadas reduções nos preços das cestas básicas de 16 cidades, com destaque para Manaus (-14,26%) e Boa Vista (-9,04%). Nos dois primeiros meses de 2017, todas as capitais acumularam queda, exceto Fortaleza (1,96%). Destacaram-se as taxas negativas de Rio Branco (-14,01%), Cuiabá (-7,45%) e Boa Vista (-7,16%).

Produtos

Entre os produtos que mais contribuíram com a queda estão: banana (-9,78%), tomate (-7,55 %), leite (-7,16%) e feijão (-6,96%), manteiga (-6,29%), açúcar (-4,82%) e carne (-4,15%). Em contrapartida, os preços do óleo de soja (+9,90%), arroz (+1,18%) e farinha (+0,55%) tiveram variação positiva em fevereiro.Outras CapitaisAinda de acordo com o Dieese outras sete capitais da Amazônia tivera recuos. Também registraram quedas nos preços as cestas básicas de Belém (-2,66%), Cuiabá (-3,44%), Palmas (-2,04%), Boa Vista (-3,35%), Porto Velho (-2,02%), Macapá (-1,81%) e Rio Branco (-1,36%). São Luis foi a única capital da região a registrar aumento nos custos (0,14%).

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Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil.

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