COVID-19, a luta da OPAS, da OMS, da humanidade

Uma análise do quadro sanitário do vírus no mundo.

Analisando o quadro sanitário do vírus, observa-se facilmente o quão hercúlea é a tarefa de imunizar mais de 7 bilhões de habitantes por toda a Terra na expectativa de debelar o maior flagelo de saúde pública do milênio em todo o mundo.

O novo coronavírus (covid-19) é uma doença soez, insidiosa, traiçoeira, pérfida, trapaceira, impiedosa, capciosa, de alto poder de letalidade. Ela simplesmente mata, sem medir causas e consequências. É assim que tem se comportado. Como a Peste, na Idade Média, a Gripe Espanhola no início do século XX ou a Aids recentemente.

Não há meio de convivência com o espectro, a não ser combatê-lo incansável, técnica, eficaz e profissionalmente por meio do único meio disponível, a imunização. Inexiste hoje recurso alternativo disponível ao homem, ao meio científico, à medicina.

Foto: Ueslei Marcelino/Agência Brasil

Combate

Está na hora de as pessoas – autoridades e políticos, principalmente – começarem a botar as mãos na massa e ir à luta dar o máximo de si nesta guerra. Sim, uma guerra sem quartel em que uns morrem como moscas, e outros, vergonhosamente se ocupam em criticar, simplesmente criticar sem contribuir com nada.

É lamentável observar que, enquanto militares e pessoal de saúde pública, ao longo dos rincões brasileiros vacinam tribos indígenas e populações de excluídos, o Rodrigo Maia, um gordinho mal resolvido, inútil, trapalhão, desaforado, vazio e atrevido, como tantos outros desocupados e negativistas, apenas criticam o governo, sem nada dar em troca de útil à sociedade no combate à pandemia.

Triste, muito triste. O Brasil precisa ir além, bem mais adiante. Precisamos de fatos concretos, de doações pessoais no lugar de ciúmes ou melindres descabidos por parte de aproveitadores que apenas usam o poder público em benefício pessoal.

Vacinação

Em dezembro de 2020, algumas vacinas candidatas contra a COVID-19 receberam autorização para uso emergencial em alguns países. Estudos abrangentes sobre várias vacinas candidatas, felizmente têm relatado resultados preliminares encorajadores.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) listou no dia 31 de dezembro de 2020 a vacina de RNA contra a COVID-19 Comirnaty para uso emergencial, tornando esse imunizante da Pfizer/BioNTech o primeiro a receber a validação de emergência da OMS desde o início do surto.

Uma vez que se comprove que uma ou mais vacinas são seguras e eficazes, elas devem ser aprovadas pelas autoridades regulatórias nacionais, fabricadas de acordo com os padrões exigidos e distribuídas. A OMS e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) estão trabalhando com parceiros em todo o mundo para ajudar a coordenar as principais etapas desse processo, inclusive facilitando o acesso equitativo a vacinas seguras e eficazes contra COVID-19 para bilhões de pessoas.

É fundamental lembrar que, embora as vacinas possam ajudar a acabar com a pandemia, elas não resolverão tudo. À medida que a crise da COVID-19 continuar, ainda será necessário tomar todas as medidas necessárias para evitar que o vírus se espalhe e cause mais mortes.

Além do mais vacinar mais de 7 bilhões de seres humanos não é coisa lá muito fácil. Demanda tempo, esforço e desprendimento de TODOS, não apenas do governo.

Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente.

Na visão da OMS é preciso seguir e adotar uma abordagem do tipo “faça tudo”, incluindo as medidas de proteção: lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel e cobrir a boca com o antebraço quando tossir ou espirrar (ou utilize um lenço descartável e, após tossir/espirrar, jogue-o no lixo e lave as mãos).

É importante, além do mais, manter-se a pelo menos 1 metro de distância das outras pessoas. Quando o distanciamento físico não é possível, o uso de uma máscara também é uma medida de proteção. A nível individual, essas medidas de proteção funcionam inclusive contra as novas variantes identificadas até o momento. 

Foto: Roosevelt Cássio/Agência Brasil

Balanço

Foram confirmados no mundo 99.363.697 casos de COVID-19 (410.152 novos em relação ao dia anterior) e 2.135.959 mortes (10.413 novas em relação ao dia anterior) até 26 de janeiro de 2021.

Na Região das Américas, 26.209.360 pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus se recuperaram, conforme dados de 26 de janeiro de 2021.

A OPAS e a OMS estão prestando apoio técnico ao Brasil e outros países, na resposta ao surto de COVID-19.

CASOS, balanço em 26 de janeiro de 2021

Mundo

99.363.697 casos confirmados

2.135.959 mortes

Região Africana

2.491.201 casos confirmados

58.805 mortes

Região das Américas

43.985.015 casos confirmados

1.011.207 mortes

Região Europeia

33.262.705 casos confirmados

715.380 mortes

Região do Mediterrâneo Oriental

5.551.495 casos confirmados

131.706 mortes

Região do Pacífico Ocidental

1.366.457 casos confirmados

23.598 mortes

Região do Sudeste Asiático

12.706.079 casos confirmados

195.250 mortes

Apoio da OMS

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tem apoiado diariamente as ações do Ministério da Saúde do Brasil na resposta à COVID-19 desde janeiro de 2020.

Antes do primeiro caso notificado da doença na América Latina, a OPAS organizou em fevereiro, junto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde do Brasil, um treinamento para nove países sobre diagnóstico laboratorial do novo coronavírus. Participaram da capacitação especialistas da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.

Durante a atividade, os participantes fizeram um exercício prático de detecção molecular do vírus causador da COVID-19, além de revisarem e discutirem sobre as principais evidências e protocolos disponíveis. A OPAS também doou ao Brasil primers e controles positivos, que são materiais essenciais para diagnóstico do coronavírus, e – junto com as autoridades de saúde brasileiras – disponibilizou reagentes para outros países da região das Américas. 

*O conteúdo do texto é de inteira responsabilidade do(a) autor(a) e não reflete, necessariamente, a posição do Portal Amazônia.

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